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Metais: cobre fecha em baixa, pressionado por temor de recessão global

o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,45%, a US$ 3,2945 por libra-peso, na Comex

Metais: cobre fecha em baixa, pressionado por temor de recessão global
Foto: Pixabay

O cobre fechou em baixa nesta segunda-feira. Commodities em geral foram penalizadas pelo forte avanço do dólar em relação a moedas rivais hoje, em especial a libra esterlina, que renovou suas mínimas históricas ante a divisa americana. Ao mesmo tempo, os mercados ainda temem a possibilidade de recessão da economia global, diante do aperto monetário agressivo em grandes economias e sinais de desaceleração no mundo todo.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,45%, a US$ 3,2945 por libra-peso. Na London metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses era negociada em baixa de 1,95%, a US$ 7.299,50, por volta de 14h30 (de Brasília).

“Uma libra esterlina em queda junto à ampla fraqueza macroeconômica continua a bater nos preços de metais industriais no início da semana”, resume o TD Securities, em comentário a clientes. O banco de investimentos canadense ressalta que a força do dólar e o aumento global dos juros pesam sobre um mercado de metais já enfraquecido pelas preocupações quanto ao crescimento da economia global e a crise no setor imobiliário da China.

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O movimento mais brusco no mercado cambial hoje aconteceu na cotação da libra ante o dólar, que atingiu o menor nível histórico durante a madrugada, em resposta aos planos fiscais do governo de Liz Truss, anunciados na semana passada. O Banco da Inglaterra (BoE) divulgou comunicado à tarde em que reiterou sua preocupação com a desvalorização da moeda britânica, embora não tenha sinalizado uma intervenção, como sugeriram reportagens da mídia internacional.

No contexto atual e com os riscos à oferta diminuindo, não espanta a crescente tendência de baixa dos metais básicos, diz o TD Securities. Para um futuro próximo, a instituição acrescenta que os estímulos anunciados por Pequim à economia chinesa são bem-vindos, mas “limitados em escopo”, e por isso o mercado de commodities metálicas deve seguir pressionado.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,62%, a US$ 2.132,00; a do chumbo tinha baixa de 2,53%, a US$ 1.751,00, a do níquel tombava 5,69%, a US$ 22.050,00; a do estanho subia 0,99%, a US$ 20.440,00; e a do zinco tinha perdas de 3,96%, a US$ 2.898,00.

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