Até agora, a maior empresa do mundo evitou os cortes de empregos que atingiram seus pares, incluindo Microsoft, Google, Meta e Amazon. Por mais que seja esperado que no próximo mês a Apple (AAPL34) tenha o seu primeiro declínio trimestral em vendas em mais de três anos, a empresa segue melhor posicionada que seus concorrentes até o momento, em parte porque contratou funcionários em um ritmo muito mais lento do que essas empresas durante a pandemia.
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A Apple tende a operar de forma mais enxuta, com privilégios limitados para os funcionários e negócios focados em produtos de hardware e vendas que até agora se esquivaram amplamente da crise econômica, dizem os investidores. Um porta-voz da empresa se recusou a comentar.
Do final do ano fiscal em setembro de 2019 a setembro de 2022, a força de trabalho da Apple cresceu cerca de 20%, para aproximadamente 164.000 funcionários em período integral. Enquanto isso, aproximadamente no mesmo período, a contagem de funcionários na Amazon dobrou, a da Microsoft aumentou 53%, a Alphabet, dona do Google, aumentou 57% e a dona do Facebook, Meta, aumentou 94%.
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A Apple tem cerca de 65.000 funcionários de varejo trabalhando em mais de 500 lojas, que representam cerca de 40% da força de trabalho total da empresa.
Até agora, o negócio principal da Apple mostrou-se resiliente contra desacelerações mais amplas no mercado. As outras quatro gigantes da tecnologia sofreram em meio a desacelerações em publicidade digital, comércio eletrônico e PCs. No trimestre de setembro, a Apple informou que as vendas de seu negócio mais importante – o iPhone – avançaram 9,7% em relação ao ano anterior, para US$ 42,6 bilhões, superando as estimativas dos analistas.
*Fonte: Dow Jones Newswires