O Comitê de Política Monetária (Copom) deve decidir, por unanimidade, pela manutenção da taxa Selic em 13,75% na sua decisão da próxima quarta-feira (26) avalia o JPMorgan. De acordo com o banco, o mais provável é que o colegiado reitere a sua postura vigilante e não promova mudanças relevantes na comunicação.
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“O Banco Central parece estar buscando evitar sinais de que pode afrouxar as condições financeiras prematuramente, portanto não antecipamos mudanças significativas para a comunicação”, escrevem a economista-chefe do JPMorgan no Brasil, Cassiana Fernandez, e o economista Vinicius Moreira, em relatório.
Para os analistas, a evolução do cenário doméstico desde a última reunião do Copom se deu como esperado, com a manutenção do dólar em cerca de R$ 5,25, uma desaceleração rápida da inflação e uma moderação das expectativas. Neste cenário, as projeções do BC para o IPCA devem ficar praticamente inalteradas, afirmam.
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Entre os destaques, os economistas citam a expectativa de que o Copom passe a atribuir pesos iguais para os anos de 2023 e 2024 no seu horizonte relevante, em linha com a movimentação do ano passado. O JPMorgan reiterou a projeção de início do ciclo de cortes da Selic em junho do ano que vem.