Conglomerado de criptoativos DCG pode estar sob investigação

Os agentes já chegaram a solicitar depoimentos e documentos das partes envolvidas, enquanto a Securities and Exchange Commission (SEC) – a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dos EUA – também está conduzindo uma investigação de acordo com as fontes ouvidas pela Bloomberg, que preferiram não ser identificadas até o caso ser tornado público.

As investigações estão em fase inicial e, por enquanto, nem o DCG, Barry Silbert (CEO do conglomerado) ou qualquer uma de suas subsidiárias foram acusadas de irregularidades.

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No último sábado (7), um porta-voz do DCG disse ao portal CoinDesk que a empresa desconhece qualquer motivo para estar sendo investigada. “O DCG tem uma forte cultura de integridade e sempre conduziu seus negócios legalmente. Não temos conhecimento ou motivos para acreditar que haja qualquer investigação do Distrito Leste de Nova York sobre o DCG.”

Já a Genesis afirmou à Bloomberg que não comenta questões legais específicas. “A Genesis mantém um diálogo regular e coopera com os reguladores e autoridades relevantes quando recebe consultas.”

As desconfianças em relação à subsidiária começaram após as perdas com a insolvência do fundo Three Arrows Capital (3AC) no ano passado. A Genesis havia feito um empréstimo ao 3AC, que não foi pago por conta do colapso do fundo.

Com o pedido de falência da exchange FTX em novembro de 2022, mais problemas surgiram para a subsidiária do DCG. No mês, a Genesis chegou a suspender resgates e a realização de novos empréstimos, além de ter iniciado uma onda de emissões.

Outras subsidiárias do conglomerado de Silbert são a gestora Grayscale Investments, o próprio portal CoinDesk, a corretora de criptomoedas Luno, a mineradora de bitcoin Foundry e a plataforma de negociações TradeBlock.

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