

O lucro líquido da Copel (CPLE6) alcançou R$ 573,6 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 21,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido recorrente foi de R$ 452,4 milhões, com queda anual de 9,5%.
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O lucro líquido da Copel (CPLE6) alcançou R$ 573,6 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 21,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido recorrente foi de R$ 452,4 milhões, com queda anual de 9,5%.
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No mesmo trimestre, a companhia paranaense investiu R$ 975,3 milhões, montante 46,1% superior ao reportado em igual etapa de 2024. Do total investido entre abril e junho, 90,3% foram destinados à área de distribuição e 9,5% para geração e transmissão (G&T).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,58 bilhão, avanço de 21,3%. Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 1,34 bilhão, com alta anual de 4,2%.
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A receita operacional líquida no trimestre somou R$ 6,23 bilhões, crescimento de 13,6% sobre o mesmo intervalo de 2024.
Segundo a empresa, no segmento de distribuição, os investimentos se concentraram nos projetos Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente, que têm como objetivo modernizar, automatizar e renovar a rede com tecnologias padronizadas para equipamentos de automação.
Na divisão de G&T, 70% dos recursos foram aplicados em reforços e melhorias nas linhas de transmissão, enquanto 27,8% foram destinados à operação e manutenção de ativos de geração.
Ao longo do semestre, a Copel aportou R$ 1,65 bilhão, avanço de 31,3% frente à primeira metade de 2024. A previsão para o ano é investir R$ 3,03 bilhões. De acordo com o presidente da companhia, Daniel Slaviero, o valor representa um recorde por ser o último ano do atual ciclo tarifário.
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Em relação à estrutura de capital, sem considerar os efeitos da operação com a hidrelétrica de Nova Iguaçu, a alavancagem da companhia – medida pela relação dívida líquida por Ebitda – ficou em 2,9 vezes, ante 2,3 vezes no fim de março.
Do lado das despesas, a Copel (CPLE6) reportou queda de 3,7% (-R$ 27,6 milhões) nos custos gerenciáveis, especialmente em Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras Despesas (PMSO). O recuo foi impulsionado pela saída de 1.436 empregados, em sua maioria via Programa de Desligamento Voluntário (PDV) concluído em 2024.
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