O Citi destaca que a prévia operacional da Copel (CPLE6), referente ao segundo trimestre de 2025, mostrou que o braço de distribuição registrou uma diminuição anual de 0,7% no mercado de rede, pressionado por volumes residenciais que caíram 2,5% e comerciais, que recuaram 2,3%. Já o consumo industrial avançou 2,8% na comparação anual.
“Os volumes mais baixos foram principalmente impulsionados por temperaturas mais amenas no trimestre”, dizem os analistas João Pimentel e Felipe Lenza. A dupla aponta que, excluindo os volumes provenientes da geração distribuída, o total faturado recuou 2,6% no ano.
Também houve retração anual de 10,2% no mercado cativo, devido à forte migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), que cresceu 13,7% em base anual. A venda de energia do portfólio eólico da Copel aumentou 11,7% ao ano, enquanto seu braço de comercialização registrou incremento de 21%. “Vale destacar que os dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) mostram cortes atingindo 16,8% da geração eólica da Copel no trimestre”, concluem os analistas.
O Citi mantém recomendação de compra para as ações PNB da Copel (CPLE6). O preço-alvo é de R$ 14, o que implica potencial de valorização de 17,5% ante o último fechamento.