A Cosan (CSAN3) divulgou na noite de sexta-feira (26), o desempenho financeiro referente ao quarto trimestre de 2023 e o consolidado do ano, um mês depois de ter publicado os números não auditados, em função da troca da empresa responsável pela auditoria, que voltou a ser feita pela Ernst Young, ante a BDO.
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De outubro a dezembro do ano passado, a Cosan Corporativo reportou lucro líquido de R$ 2,362 bilhões, ante R$ 806 milhões sobre o mesmo período de 2022, representando um crescimento de 193% no ano contra ano.
No mesmo intervalo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,630 bilhões, aumento de 100% em relação a igual período do ano anterior.
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Já a receita líquida da Cosan encerrou dezembro em R$ 9,5 bilhões, queda de 10% ante o último trimestre de 2022, quando a receita liquida registrou R$ 10,6 bilhões. Enquanto o resultado financeiro do quarto trimestre do ano passado, por sua vez, fechou negativo em R$ 511 milhões, ante um prejuízo de R$ 1,3 bilhão um ano antes.
A dívida líquida da Cosan Corporativo no período saltou para R$ 22,9 bilhões, ante R$ 3,6 bilhões na comparação com o último trimestre de 2022.
O resultado, explicou a empresa, foi impactado pela redução da rubrica de Caixa e Equivalentes de Caixa, em função da reclassificação das ações da Vale no valor total de R$ 16,3 bilhões de Títulos e Valores Mobiliários para equivalência patrimonial em dezembro de 2023, além da emissão de debêntures e notas comerciais realizadas no quarto trimestre do ano passado.
A geração de caixa gerencial ficou positiva em R$ 93 milhões no período, impulsionada pelos dividendos e JCP (juros sobre capital próprio) recebidos e pelas novas captações, destaca a Cosan, no release de resultados.
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