A Cosan (CSAN3) reportou lucro líquido de R$ 293 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 57% na comparação com o mesmo período de 2023. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado foi de R$ 4,021 bilhões no intervalo, queda de 12% na mesma base comparativa.
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Na avaliação do Itaú BBA, os resultados foram estáveis em meio aos desafios do mercado. O banco também relembrou os números registrados pelas empresas que fazem parte do portfólio da Cosan: Rumo (RAIL3), Compass, Moove e Raízen (RAIZ4).
A casa pontua que o balanço da Rumo, divulgado em 7 de novembro, veio em linha com as estimativas de analistas para o terceiro trimestre de 2024, com um forte crescimento tarifário de 18% ano a ano, o que resultou em expansão da rentabilidade. “Espera-se que os resultados tenham pouco impacto no desempenho das ações, especialmente considerando a forte convergência com o consenso”, ressaltou o banco mantendo recomendação de outperform (equivalente à compra) para os papéis, com preço-alvo de R$ 28.
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Já a Compass exibiu um balanço positivo, na visão do Itaú BBA, com um Ebitda de R$ 1,3 bilhão no trimestre, com uma contribuição significativa da Edge, negócio que consolida áreas de marketing e serviços. “Esses resultados posicionam bem a empresa para atingir a previsão anual de Ebitda que varia de R$ 4,4 bilhões a R$ 4,7 bilhões”, afirmou o banco, destacando que a Compass também anunciou uma redução de aproximadamente 20% na previsão de CAPEX (investimento em bens de capital que uma empresa faz para crescer ou manter suas operações) para o ano.
Em relação à Moove, a casa avalia que os resultados vieram em linha com o consenso. A empresa teve um Ebitda ajustado de R$ 385 milhões, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior e alinhado com as expectativas. O Ebitda aumentou 9% em relação ao ano passado, impulsionado pela estratégia de gestão de portfólio e mix de produtos, mesmo com volumes mais baixos.
Já a Raízen reportou um Ebitda ajustado de R$ 3,7 bilhões no segundo trimestre da temporada 2024/25, que compreende o período entre 1° de julho e 30 de setembro de 2024, uma queda de 2% em relação ao ano passado. Depois de divulgar o balanço, a empresa fechou em baixa de 6,42% a R$ 2,48 na quarta-feira (13), entre as maiores perdas do Ibovespa no dia.
Nesta quinta-feira, as ações da Cosan cedem 1,22% a R$ 11,29 na Bolsa de Valores brasileira. Já os papéis da Rumo e da Raízen registram perdas de 0,95% e 1,21%, respectivamente.