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CPFL (CPFE3) encerra 3º trimestre com lucro de R$ 1,3 bilhão; veja balanço

O resultado trimestral da empresa foi divulgado na última quinta-feira (7). Confira os detalhes

CPFL (CPFE3) encerra 3º trimestre com lucro de R$ 1,3 bilhão; veja balanço
(Foto: Envato Elements)

A CPFL Energia (CPFE3) reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma alta de 1,5% ante o verificado no mesmo período de 2023. No acumulado do ano, a CPFL soma lucro líquido de R$ 4,19 bilhões, redução de 0,5% ante os nove primeiros meses do ano passado.

O Grupo registrou, de julho a setembro, Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado de R$ 3,155 bilhões, que equivale a um aumento de 0,7% frente ao mesmo intervalo de 2023. No acumulado dos três primeiros trimestres, a linha soma R$ 9,86 bilhões, alta anual de 1,4%.

A Receita Operacional Líquida (ROL) somou R$ 10,85 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma valorização anual de 8,8%. De janeiro a setembro, a rubrica foi de R$ 30,68 bilhões, alta de 5,1% ante o verificado no mesmo período de 2023.

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A CPFL terminou setembro com uma dívida líquida de R$ 26,61 bilhões, alta de 15,1% frente ao mesmo intervalo do ano passado. A alavancagem da companhia, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, ficou em 2,04 vezes, pouco maior que as 2,01 vezes do segundo trimestre deste ano.

Operacional da CPFL

A energia vendida nas áreas de concessão do Grupo somou 17,44 gigawatt-hora (GWh) no trimestre, alta anual de 4,1%. Deste total, 9,35 GWh foram no mercado cativo (redução de 1,9% ante igual etapa de 2023), e 8,095 GWh foram no mercado livre (alta anual de 12,1%). Já a carga subiu 2,4% também na comparação entre os mesmos intervalos deste ano e de 2023, chegando a 17,66 GWh.

De acordo com a empresa, a alta de 4,1% no mercado faturado foi favorecida, principalmente, pelo desempenho das classes residencial, comercial e industrial, que cresceram, respectivamente, 4,0%, 4,3% e 4,0%, influenciadas pelas altas temperaturas e por indicadores mais favoráveis na economia. Na indústria, os segmentos que mais consumiram energia foram o químico, plástico e da borracha, produtos metálicos e veículos.

O aumento do consumo e, consequentemente, do ticket médio das faturas contribuíram para que a inadimplência, medida pelo índice de PDD/Receita de fornecimento, terminasse setembro em 1,22%, ainda acima do patamar da média histórica. No segundo trimestre, o indicador havia caído para 1,18%. Segundo a CPFL Energia (CPFE3), o indicador também foi afetado pela interrupção temporária, por três meses, dos cortes no Rio Grande do Sul.

* Com informações do Broadcast