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- A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta para investigar o caso da Americanas (AMER3) deve votar um requerimento solicitando a quebra dos sigilos de ex-diretores da empresa
- A CPI retorna na terça-feira (20) para ouvir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento
- Além da audiência pública, a sessão também deve contar com a votação de diferentes requerimentos de deputados
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta para investigar o caso da Americanas (AMER3) deve votar um requerimento solicitando a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de ex-diretores e sócios acionistas da empresa.
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Caso o pedido do deputado Vicentinho Júnior (PP) seja aprovado, mensagens trocadas por funcionários de alto escalão da varejista podem vir à tona.
A CPI retorna na terça-feira (20) para ouvir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, e o Chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro do Banco Central, Gilneu Astolfi Vivan.
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Além da audiência pública, a sessão também deve contar com a votação de diferentes requerimentos de deputados. Entre eles, estão solicitações para ouvir Camille Loyo Faria, atual diretora financeira e de relações com investidores da Americanas, Carlos Eduardo Padilha, ex-diretor financeiro da empresa entre 2018 a 2021, além dos representantes das auditorias KPMG e PwC.
Também devem ser votados os requerimentos dos deputados Tarcísio Motta (PSOL) e Fernanda Melchionna (PSOL), que pedem para a Americanas encaminhar informações sobre auditorias externas realizadas nos últimos 10 anos e solicitam que a CVM compartilhe cópias de todos os processos administrativos sobre o caso instaurado pelo órgão regulador.
Na última semana, o atual CEO da varejista, Leonardo Coelho Pereira, participou de audiência pública da CPI, onde deu mais detalhes sobre a fraude supostamente cometida pela antiga diretoria da empresa. Na ocasião, ele entregou um relatório que mostrava como ex-diretores combinavam a falsificação dos resultados contábeis em grupos de WhatsApp e e-mail. Veja aqui mais informações sobre os executivos envolvidos.