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CPI das criptomoedas pede quebra de sigilo de Cauã Reymond e mais 2 famosos

Eles participaram de campanhas publicitárias de empresa acusada de envolvimento em fraudes

CPI das criptomoedas pede quebra de sigilo de Cauã Reymond e mais 2 famosos
Cauã Reymond e Tatá Werneck: atores foram convocados a depor em CPI. Foto: Serendipity Inc
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  • A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou requerimento que pede quebra de sigilo bancário de Cauã Reymond, Tatá Werneck e Marcelo Tas
  • Os famosos participaram de campanhas publicitárias da Atlas Quantum, empresa acusada de envolvimento em fraudes
  • Também foi aprovada nesta quarta a quebra do sigilo bancário da Atlas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, aberta para investigar possíveis fraudes na gestão de criptomoedas, aprovou nesta quarta-feira (23) o requerimento do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que solicita a quebra do sigilo bancário de Cauã Reymond, Tatá Werneck e Marcelo Tas, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019.

Os famosos participaram de campanhas publicitárias da Atlas Quantum, empresa acusada de envolvimento em fraudes com investimentos em criptoativos. Em 2019, a companhia teve suas operações encerradas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e até hoje antigos clientes alegam não terem recebido o dinheiro de volta, em sites de queixas, como o Reclame Aqui.

Também foi aprovada nesta quarta-feira a quebra do sigilo bancário da Atlas Quantum, pertencente à Rodrigo Marques dos Santos, cujo paradeiro é desconhecido. O deputado Bilynskyj também solicitou no requerimento o acesso aos contratos e aos dados do pagador relativos às campanhas realizadas pelos artistas, com o objetivo de identificar se os globais receberam seus pagamentos em forma de participação na sociedade.

Reymond, Werneck e Tas chegaram a ser convocados para serem ouvidos na CPI, mas não participaram da sessão. Os dois primeiros foram amparados por um habeas corpus concedido pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto Tas apresentou um atestado médico para não comparecer à Comissão.

Campeão do mundo

Outro famoso que faltou a uma sessão da Comissão foi Ronaldinho Gaúcho, fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho, envolvida em acusações de fraude com criptomoedas. O ex-campeão do mundo de futebol apresentou habeas corpus ao colegiado. No entanto, o documento assinado pelo ministro Edson Fachin, do STF, não o desobrigava do depoimento, apenas o permitia a ficar em silêncio.

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Dessa forma, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), anunciou que reconvocará Ronaldinho Gaúcho, assim como o irmão do jogador, Roberto Moreira, e Marcelo Lara, co-fundador da empresa. “Farei novamente a convocação para a próxima quinta-feira (24), às 10 horas, e, caso não compareçam, usaremos o poder da CPI para viabilizar a condução coercitiva deles”, disse o parlamentar.

Segundo os requerimentos de convocação, a 18K Ronaldinho trabalha com trading e arbitragem de criptomoedas, prometendo aos clientes rendimentos de até 2% ao dia, sem repassar, no entanto, a custódia das moedas virtuais aos clientes.

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