As criptomoedas são moedas digitais usadas para compras, investimentos e transferências de valores. Todas as transações são documentadas digitalmente para garantir a segurança sobre o que entrou e saiu na sua carteira virtual.
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As principais características das criptomoedas, que as diferenciam das tradicionais, são:
- Circulam em um ambiente descentralizado, sem controle de governos ou bancos centrais;
- Têm transações registradas em uma tecnologia chamada blockchain, que funciona como um livro-razão digital, garantindo segurança e transparência;
- São globais e podem ser usadas para transações internacionais instantâneas.
“Quem faz a fiscalização sobre a sua existência, desde a criação da primeira até a última moeda, é a própria rede de usuários desse sistema financeiro virtual”, afirmou a B3. Vale ressaltar que, após a programação de uma criptomoeda, já é possível saber a quantidade exata de quantas moedas poderão existir daquele tipo.
Quais são as criptomoedas mais famosas?
Existem milhares de criptomoedas no mercado, mas as 10 mais conhecidas são:
Bitcoin (BTC)
O Bitcoin (BTC) foi lançado em 2008 e criado por Satoshi Nakamoto, um pseudônimo. É a primeira e mais famosa criptomoeda, com um limite máximo de 21 milhões de moedas, o que contribui para seu valor no mercado.
Atualmente, é uma das criptomoedas mais valorizadas e com chances de crescimento. Leia mais nesta reportagem do E-Investidor.
Ethereum (ETH)
O Ethereum (ETH), lançado em 2015, foi criado por Vitalik Buterin e outros cofundadores. Além de ser uma moeda, é uma plataforma que permite a criação de contratos inteligentes (smart contracts) e aplicativos descentralizados (DApps).
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Entenda mais sobre a principal concorrente do Bitcoin nesta reportagem do E-Investidor.
Binance Coin (BNB)
O Binance Coin (BNB) foi lançado em 2017 pela Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo. Inicialmente usada para reduzir taxas em transações na Binance, hoje tem aplicações em pagamentos, serviços financeiros e até no turismo.
Em 2023, outra criptomoeda da Binance, a Binance USD (BUSD), foi descontinuada por conta de ordem do Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYDFS). Leia tudo nesta reportagem do E-Investidor.
Tether (USDT)
O Tether (USDT), criado em 2014 pela Tether Limited, é uma stablecoin, ou seja, é pareada a moedas emitidas pelo governo. Seu valor é atrelado ao dólar americano, oferecendo estabilidade e sendo usada como meio de troca em transações.
Esta reportagem do E-Investidor detalha que o Tether enfrenta novos desafios e competição devido a alianças estratégicas entre grandes players do mercado de criptomoedas. Atualmente, o Tether domina o mercado de stablecoins com um valor de mercado de US$ 138 bilhões, mas enfrenta questionamentos sobre sua transparência, conformidade regulatória e vínculos com governos, especialmente dos EUA.
Cardano (ADA)
O Cardano (ADA) foi lançado em 2017 e criado por Charles Hoskinson, cofundador do Ethereum. É focada em segurança e escalabilidade, sendo uma plataforma para contratos inteligentes com ênfase em pesquisa científica e revisões acadêmicas.
O ADA está passando por um contexto de correção de preços, assim como as principais criptomoedas, ocorrida após o Bitcoin (BTC) perder o patamar de US$ 100 mil. De acordo com os dados, o Cardano apresentou uma queda de 4,94%, sendo negociado a US$ 1,16 no momento mencionado. Leia mais aqui.
Ripple (XRP)
O Ripple (XRP), lançado em 2012 pela Ripple Labs, foi projetado para facilitar transações financeiras internacionais de forma rápida e com baixas taxas.
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Para entender melhor o funcionamento da plataforma e como utilizar a criptomoeda nativa, leia esta matéria do E-Investidor.
Solana (SOL)
A Solana (SOL), criada por Anatoly Yakovenko e lançada em 2020, oferece transações rápidas e baratas. É conhecida como uma plataforma competitiva ao Ethereum.
A criptomoeda busca posicionar-se entre os ativos digitais com potencial para terem Exchange Traded Funds (ETFs) aprovados em 2025, conforme apontado por analistas da Bloomberg. É importante destacar que Solana e XRP são consideradas as duas principais candidatas à conversão em ETFs, devido ao movimento de mudança na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sob a nova administração do presidente eleito, Donald Trump. Essa alteração poderia abrir caminho para a aprovação de ETFs adicionais relacionados a criptoativos.
Entretanto, a aprovação de ETFs vinculados à Solana pode enfrentar atrasos devido a entraves legais associados ao seu status atual como valor mobiliário não registrado. Isso exige uma reavaliação pela SEC, a fim de que a criptomoeda seja reconhecida como commodity.
Apesar das expectativas, os analistas apontam que ETFs relacionados a Bitcoin e Ethereum têm mais chances de aprovação imediata e maior atratividade para investidores, enquanto altcoins como Solana podem enfrentar desafios iniciais em capturar a atenção do mercado.
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Saiba mais nesta reportagem do E-Investidor.
Polkadot (DOT)
O Polkadot (DOT), lançado em 2020 e criado por Gavin Wood, também cofundador do Ethereum, foca em interoperabilidade entre blockchains, permitindo que diferentes redes compartilhem informações.
Dogecoin (DOGE)
O Dogecoin (DOGE) foi lançado em 2013 por Billy Markus e Jackson Palmer. Começou como uma piada baseada em um meme, mas ganhou popularidade graças ao apoio de comunidades online e celebridades, como Elon Musk.
Veja mais sobre como comprar o DOGE e como minerar a cripto.
Litecoin (LTC)
O Litecoin (LTC), criado por Charlie Lee em 2011, é inspirado no Bitcoin, mas oferece transações mais rápidas e taxas mais baixas.
Essas são algumas das mais conhecidas, mas existem milhares de criptomoedas no mercado, cada uma com características e propósitos únicos.