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Criptomoedas

Fraudes em transações com criptomoedas batem recorde em 2022; entenda

Em meio às incertezas com o setor cripto, volume de operações ilícitas cresceu pelo segundo ano consecutivo

Fraudes em transações com criptomoedas batem recorde em 2022; entenda
Todas as criptomoedas se baseiam na confiança do projeto, diferente das moedas tradicionais, que são lastreadas em ouro. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
  • O volume de transações ilícitas com criptomoedas cresceu pelo segundo ano consecutivo e bateu recorde em 2022, segundo dados preliminares do Crypto Crime Report
  • No ano, o valor negociado em operações criminosas alcançou US$ 20,1 bilhões, cerca de 11,5% a mais do que em 2021

O volume de transações ilícitas com criptomoedas cresceu pelo segundo ano consecutivo e bateu recorde em 2022, segundo dados preliminares do Crypto Crime Report, levantamento produzido pela empresa de análise de blockchain Chainalysis. No ano, o valor negociado em operações criminosas alcançou US$ 20,1 bilhões, cerca de 11,5% a mais do que em 2021, quando correspondeu a US$ 18 bilhões.

“Temos que enfatizar que esta é uma estimativa de limite inferior – nossa medida de volume de transações ilícitas certamente crescerá com o tempo à medida que identificarmos novos endereços associados a atividades ilícitas”, afirma a plataforma. “No ano passado, publicamos que encontramos US$ 14 bilhões em atividades ilícitas em 2021. Mas agora aumentamos esse número para US$ 18 bilhões, principalmente devido à descoberta de novos golpes de criptografia”, destaca.

O valor de US$ 20,1 bilhões corresponde a 0,24% do total de transações com criptos, porcentagem que aumentou pela primeira vez desde 2019. Em 2021, os US$ 18 bilhões em operações criminosas representavam 0,12% de todas as negociações cripto.

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O estudo também indica que 44% do volume de transações ilícitas de 2022 veio de atividades relacionadas a entidades sancionadas pelo governo norte-americano. Nesse caso, destaca-se a exchange de criptomoedas russa Garantex.

Em abril do ano passado, a corretora foi sancionada pela Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos (Ofac, na sigla em inglês), mas continuou operando, por ter sua sede em um país estrangeiro, fora do controle do orgão regulador. Assim, todas as transações associadas à Garantex representaram um risco para as empresas sujeitas à jurisdição dos Estados Unidos.

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