A CSN Mineração (CMIN3) registrou um prejuízo líquido de R$ 357 milhões no primeiro trimestre de 2025, contra um lucro líquido de R$ 558 milhões registrado no trimestre correspondente de 2024. Para a companhia, o impacto da variação cambial no caixa em moeda estrangeira foi o principal fator para o resultado. Às 10h22, as ações CMIN3 caem 4,07%, a R$ 6,07.
O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado da companhia foi de R$ 1,427 bilhão, uma alta de 27% frente ao visto um ano antes. A margem Ebitda Ajustada foi de 41,8%. A menor rentabilidade na comparação com o trimestre anterior, com diferença de 9,8 p.p., afirma a companhia, se deve principalmente à sazonalidade do período ao combinar queda no volume de embarques com uma menor diluição de custo fixo.
Já a alta de 27% na comparação anual, reflete o aumento de volume de vendas, a redução de custo C1, os menores descontos de qualidade, além de fretes marítimos mais baixos, afirma a CSN Mineração.
A receita líquida ajustada foi de R$ 3,412 bilhões no trimestre, com alta de 21,7% sobre o mesmo período de 2024. O resultado foi 12,7% abaixo do registrado no quarto trimestre do ano anterior, como resultado da sazonalidade do negócio com o efeito das chuvas no volume transportado.
O Custo dos Produtos Vendidos foi de R$ 2,238 bilhões, um crescimento de 5,3% frente ao trimestre anterior, reflexo do aumento no volume de compras de alta qualidade para o mercado interno com elevado custo de transporte rodoviário. Já o custo C1 atingiu US$ 21/t, o que representa um pequeno aumento de 2,9% em relação ao trimestre anterior, mesmo com uma menor diluição de custos fixos em razão do menor volume.
Ao se comparar com o mesmo período do ano passado, o custo C1 da CSN Mineração (CMIN3) apresentou queda expressiva de 11%.