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CVM e PF investigam fraudes em fundos de previdência de 11 estados

Operação Minuano mobilizou mais de 100 policiais federais para o cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira

CVM e PF investigam fraudes em fundos de previdência de 11 estados
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (Foto: Fábio Motta/ESTADÃO)
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  • A Polícia Federal e a CVM deflagraram nesta terça-feira uma operação com o objetivo de investigar uma organização criminosa responsável por fraudar fundos de pensão de servidores públicos de 11 estados.
  • O prejuízo estimado aos cofres dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) é de R$ 451 milhões. 

A Polícia Federal, com apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), está investigando uma organização criminosa responsável por fraudar fundos de pensão de servidores públicos de 11 estados. O prejuízo estimado aos cofres dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) é de R$ 451 milhões.

Deflagrada nesta terça-feira (14), a Operação Minuano mobilizou mais de 100 policiais federais para o cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Portão e Canela, no Rio Grande do Sul, além de Cambé e Londrina, no Paraná, e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro. Também são executadas medidas cautelares de suspensão de atividade financeira e o bloqueio de contas e ativos.

De acordo com a PF, a investigação teve início a partir de informações coletadas na Operação Gatekeepers, de 2018, quando foi apurado que o grupo criminoso teria sido responsável pela captação e desvio de R$ 239 milhões de 69 fundos de previdência nos estados do Rio Grande do Sul, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Amapá, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Além dos prejuízos, a PF identificou o pagamento indevido a dirigentes dos regimes próprios por intermédio de consultorias vinculadas ao grupo.

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Os investigados poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta e temerária, apropriação indébita financeira, estelionato financeiro, falsidade ideológica contábil-financeira, negociação de títulos mobiliários sem lastro, manipulação de preços de ativos, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Caso haja condenação, as penas somadas ultrapassam 40 anos de reclusão.

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