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Dexco (DXCO3) reporta queda no lucro líquido do 4º trimestre de 2023

Empresa contou com melhora no resultado da Divisão de Painéis de Madeira, diluição de custos e negócios florestais

Dexco (DXCO3) reporta queda no lucro líquido do 4º trimestre de 2023
Unidade de produção de MDF da Dexco (Foto: Divulgação)

O lucro líquido da Dexco (DXCO3) caiu 10,3% na comparação entre o quarto trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, chegando a R$ 195,433 milhões. Já no critério ‘recorrente’, o lucro líquido recuou 62,6% na mesma base de comparação anual, para R$ 77,494 milhões.

O critério ‘recorrente’ exclui a variação no valor dos ativos biológicos e os itens considerados esporádicos. Em linhas gerais, a companhia passou por revisão dos negócios, com paralisações temporárias de fábricas na Divisão de Metais e Louças e na Divisão de Acabamentos para redução de estoques e reposicionamento de preço.

Por outro lado, contou com melhora no resultado da Divisão de Painéis de Madeira, com diluição de custos, além de negócios florestais.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 9%, para R$ 609,774 milhões. A margem Ebitda cresceu 3 pontos porcentuais, para 31,3%.

O Ebitda recorrente e ajustado avançou 10,5%, indo a R$ 404,468 milhões. Aqui, a margem Ebitda subiu 2,3 pontos porcentuais, para 20,8%. A receita consolidada do grupo encolheu 1,6%, totalizando R$ 1,948 bilhão. A companhia citou que o mercado segue desafiador para materiais de construção.

A LD Celulose gerou um lucro de R$ 90,208 milhões (parte que diz respeito à Dexco). O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 150,487 milhões, que foi 16,4% menor na mesma base de comparação anual.

O custo dos produtos vendidos (líquidos de depreciação, amortização e exaustão) teve baixa de 10,7%, indo a R$ 1,178 bilhão, devido ao menor volume vendido.

As despesas com vendas tiveram alta de 13,1%, para R$ 288,475 milhões, por conta de mais investimentos em marketing para posicionar as marcas de acabamento nos setores de médio padrão e luxo.

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Já as despesas gerais e administrativas cresceram 8,6%, para R$ 93,408 milhões. A Dexco registrou fluxo de caixa positivo de R$ 256,8 milhões, como reflexo da redução de estoques.

A dívida líquida foi a R$ 4,336 bilhões, com alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado anualizado) de 3,11 vezes. A expedição caiu em louças e metais sanitários (-9,4%), em revestimentos cerâmicos (-6,9%), mas cresceu em painéis de madeira (5,1%).