Por André Marinho – A presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em Kansas City, Esther George, divulgou hoje comunicado em que explica as razões para ter votado contra a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) de subir juros em 75 pontos-base, na última quarta-feira. Na ocasião, a dirigente preferiu alta de 50 pontos-base.
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Para ela, um ajuste de 0,75 ponto porcentual “adiciona incertezas políticas” ao processo de aperto monetário em meio à redução do balanço de ativos.
George reconheceu que o argumento em favor da remoção da postura acomodatícia é “claro”, à medida que a inflação não mostra sinais de desaceleração. No entanto, a dirigente disse considerar “importante” a velocidade de normalização das taxas. “Mudanças políticas afetam a economia com atraso e mudanças significativas e abruptas podem ser turbulentas para famílias e pequenas empresas“, ressaltou.
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Segundo ela, os ajustes têm implicações para a curva de juros e os modelos de empréstimos de bancos. “Compartilho do forte compromisso do comitê em reduzir a inflação e conquistar nosso mandato de estabilidade de preços no longo prazo”, assegurou.