O dólar registrou alta frente ao euro e ao iene, mas recuou diante da libra. A divisa americana chegou a cair no início do dia, mas retomou fôlego, em meio a indicadores e declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Já a moeda japonesa caiu após o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manter a política monetária bastante relaxada.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 141,80 ienes, o euro caía a US$ 1,0946 e a libra tinha alta a US$ 1,2831. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,13%, a 102,243 pontos. Na semana, porém, o DXY recuou 1,27%.
O DXY chegou a tocar mínimas em cinco semanas, no início do dia. Houve, porém, reação adiante, embora o impulso tenha sido limitado. A Capital Economics afirma em relatório que a moeda americana era pressionada recentemente pelo ambiente de maior apetite por risco, mas acrescenta que o dólar deve ainda ser apoiado no restante deste ano, pela perspectiva de que os juros sigam elevados por mais tempo e de que os EUA entrem em recessão, o que reforçará a busca por segurança no mercado cambial.
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Na agenda de indicadores, o sentimento do consumidor melhorou na pesquisa preliminar para junho da Universidade de Michigan. O resultado superou a expectativa de analistas, com queda nas expectativas de inflação para 1 e 5 anos. O dado pesou temporariamente no dólar. O Jefferies avaliava, porém, que ele não muda a perspectiva para uma alta de juros pelo Fed em julho.
Mais cedo, o BoJ manteve a política monetária, como esperado. Para o ING, a inflação mais forte no Japão deve fazer o banco central local rever sua política de controle da curva de retornos dos bônus no próximo mês.