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Dólar fecha em alta de 0,36%, a R$5,4496; maior patamar desde abril

Anúncio do BC, à tarde, de um leilão extraordinário de US$500 mi em swaps cambiais tirou a cotação do pico

Dólar fecha em alta de 0,36%, a R$5,4496; maior patamar desde abril
Foto: Pixabay

O Banco Central deu as caras no mercado e tirou o dólar à vista de perto dos 5,50 reais, mas a moeda ainda fechou em alta e no maior patamar desde abril, registrando os maiores ganhos para setembro e para o terceiro trimestre em seis anos.

O dólar à vista até chegou a cair mais cedo – indo a uma mínima de 5,3674 reais, queda de 1,15% -, mas ainda pela manhã começou a ganhar força, movimento que se intensificou nas negociações vespertinas conforme o mercado adicionava prêmio de risco por temores de flexibilização fiscal relacionada ao auxílio emergencial.

Assim, a divisa brasileira começou a descolar mais de seus pares, alguns dos quais tinham ganhos contra o dólar nesta quinta (30).

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Mas o anúncio pelo BC à tarde de um leilão extraordinário de 500 milhões de dólares em swaps cambiais tirou a cotação dos picos do dia –na máxima, o dólar spot foi a 5,4771 reais, alta de 0,87%, enquanto no mercado futuro a taxa superou 5,5000 reais.

No fechamento desta quinta-feira, o dólar à vista subiu 0,36%, a 5,4496 reais na venda. É o nível mais alto desde 27 de abril (5,4625 reais).

A moeda engatou o sétimo pregão de ganhos, já perto de igualar a sequência de oito altas ocorridas entre o fim de junho e início de julho.

Em setembro, o dólar avançou 5,36% – maior valorização desde janeiro passado (+5,53%) e a mais forte para o mês desde 2015 (+9,33%).

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No terceiro trimestre, a moeda saltou 9,51%. É a mais intensa apreciação desde os três meses findos em março de 2020 (+29,44%), quando a pandemia de Covid-19 chacoalhou pela primeira vez os mercados globais.

Para o período de julho a setembro, a alta deste ano foi a mais veemente desde 2015 (+27,55%).

No acumulado de 2021, o dólar sobe 4,97%.

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