O dólar fechou no maior patamar em quase cinco meses nesta terça-feira (28), ficando acima de 5,40 reais, após registrar a maior alta diária em quase três semanas, com uma onda de compras da moeda norte-americana lastreada num ambiente externo conturbado e em persistente cautela doméstica.
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Lá fora, temores de que a inflação mais alta antecipe um movimento de aperto monetário nos Estados Unidos turbinaram o dólar a uma máxima em mais de dez meses, ao mesmo tempo que nocautearam moedas emergentes e os mercados globais de ações.
Aqui, novos comentários sobre a política de preços da Petrobras e incertezas sobre a ortodoxia fiscal do governo nos esforços para colocar em prática um Bolsa Família vitaminado mantiveram a confiança em xeque. Dados fiscais melhores do que o esperado para agosto até ajudaram a amenizar os ganhos do dólar, mas sem mudar a rota da moeda norte-americana.
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O dólar à vista fechou em alta de 0,89%, a 5,427 reais – valor mais alto desde 4 de maio (5,4322 reais) e mais intenso ganho percentual desde 8 de setembro (+2,84%). A cotação mostrou sinal positivo por toda a sessão, variando de 5,3868 reais (+0,15%) a 5,4522 reais (+1,36%).
No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de rivais subia 0,33% no fim da tarde, para máximas desde novembro de 2020