(Reuters) – O dólar marcou a quinta queda em seis sessões nesta sexta-feira (27), indo à mínima em mais de duas semanas e ficando abaixo de 5,20 reais na esteira de um enfraquecimento global da moeda norte-americana após o banco central dos EUA sinalizar alguma postergação do corte de estímulos e minimizar chances de alta de juros.
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Essas sinalizações num primeiro momento têm sido entendidas como um recado de que a farta liquidez – na prática, sobra de dólar – que tem irrigado os mercados globais desde o ano passado prosseguirá pelo menos até o fim de 2021, com sua eventual retirada devendo ser gradual.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,15%, a 5,1965 reais, menor valor desde 10 de agosto (5,1957 reais).
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Na semana, a cotação recuou 3,50%, maior baixa desde a semana finda em 7 de maio (-3,75%).
A queda desta sexta fez o dólar trocar de sinal em agosto, e no acumulado do mês a divisa cai 0,22%. E as firmes baixas dos últimos dias junto com a desta sexta levaram o dólar a reduzir os ganhos no acumulado do ano para apenas 0,10%.
No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas de países ricos cedia 0,4% no fim da tarde, para mínimas em dez dias. A moeda norte-americana caía ante 30 moedas de uma lista de 33.