O dólar sobe moderadamente ante o real e alguns pares emergentes e ligados a commodities nesta manhã, após mostrar volatilidade mais cedo, quando intercalou sinais de baixa e alta discreta nos primeiros negócios locais. Os investidores ajustam posições compradas em meio à desvalorização externa do dólar frente pares principais (DXY) e os sinais mistos frente moedas emergentes e ligadas a commodities em dia de novas perdas do petróleo com preocupações renovadas com novos bloqueios e restrições na China contra a covid-19. Aqui, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indicou queda de 0,29% em setembro, ante um recuo de 0,36% em agosto e menor que a mediana negativa das expectativas do mercado de 0,32%, segundo o Projeções Broadcast.
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Prevalece um sentimento de cautela leve em véspera de feriado nacional, amanhã, quando os mercados internacionais devem operar normalmente. Nesta quarta-feira, devem ser publicados a ata da última reunião monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o índice de inflação ao produtor (PPI) dos EUA de setembro.
Hoje, sem indicadores na agenda externa, os investidores vão acompanhar falas de dirigentes de bancos centrais em meio a expectativas crescentes de continuidade do aperto agressivo de juros. Hoje são esperados Patrick Harker, do Fed da Filadélfia (12h30) e Loretta Mester, de Cleveland (13H), além do economista-chefe do BCE, Philip Lane, (9h45 e 15H) e o presidente do BoE, Andrew Bailey (15h35). Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publica novas projeções de crescimento econômico.
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Os contratos futuros do petróleo reduziram um pouco as perdas intradia, para pouco acima de 1%, ante -2% mais cedo. A commodity amplia perdas da sessão anterior, após um novo surto de covid-19 na China reacender temores sobre a demanda global. A queda vem também após o petróleo saltar até mais de 16% na semana passada, quando a Opep+ anunciou um corte de 2 milhões de barris por dia a partir de novembro.
Às 9h39, o dólar à vista estava perto das máximas, a R$ 5,2096 (+0,35%). O dólar para novembro ganhava 0,45% a R$ 5,2320.