O dólar hoje abriu a sessão em de 0,17%, a R$ 5,434. Nesta sexta-feira (27), o mercado encerra a semana com os investidores atentos a novos dados econômicos tanto no Brasil como nos Estados Unidos.
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No cenário doméstico, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,62% em setembro, acima da expectativa de 0,47%, após avançar 0,29% em agosto, informou a Faculdade Getulio Vargas (FGV). Com isso, o índice acumula alta de 4,53% em 12 meses.
Segundo o coordenador de índices de preços da instituição, André Braz, as mudanças climáticas e efeitos sazonais têm pressionado os preços das commodities, com destaque para aumentos em bovinos, leite e laranja no Índice ao Produtor. No Índice ao Consumidor, a menor desaceleração dos alimentos in natura e a bandeira tarifária vermelha influenciaram a inflação.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,70%, impulsionado por itens como soja, leite, carne bovina e café. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,33%, com o grupo Habitação registrando o maior impacto, principalmente devido ao aumento de 3,76% na tarifa de eletricidade. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,61%, ligeiramente abaixo da alta de 0,64% de agosto.
- Banco Central prevê maior alta do PIB: como isso pode afetar a Selic e os investimentos?
Durante a manhã de hoje, o Banco Central pretende divulgar a Nota à Imprensa de Política Monetária e Operações de Crédito de agosto. Em julho, o crédito ampliado ao setor não financeiro somou R$ 17,7 trilhões (157,8% do Produto Interno Bruto), com aumento de 1,3%, impulsionado por títulos de dívida e empréstimos externos. No comparativo anual, houve alta de 16,1%, com destaque para títulos públicos e securitizados. O crédito a empresas atingiu R$ 6,2 trilhões, subindo 1,9% no mês e 18,7% no ano. Já o crédito às famílias alcançou R$ 4 trilhões, com aumento de 0,9% no mês e 12,2% no ano.
O mercado brasileiro também repercute o anúncio do Ministério do Trabalho sobre os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,6% no trimestre encerrado em agosto, a menor para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa apresentou queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando estava em 7,1%, e de 1,2 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023, quando era de 7,8%. A população ocupada chegou a 102,5 milhões de pessoas, um novo recorde, com alta de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,9% no ano.
O número absoluto de desocupados também registrou queda, recuando 6,5% em comparação ao trimestre anterior, totalizando 7,3 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo período de 2023, o recuo foi de 13,4%, refletindo uma melhora no mercado de trabalho brasileiro.
Mercado espera aumento de 0,4% na renda dos americanos
Já no mercado externo, o Departamento do Comércio pretende divulgar os dados de renda e gastos pessoais de agosto nos Estados Unidos, além do índice de preços de gastos com consumo (PCE). Estima-se aumento de 0,4% na renda, 0,3% nos gastos e 0,2% no núcleo do PCE.
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Ontem, a autoridade monetária americana anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) anualizado dos Estados Unidos cresceu 3% no segundo trimestre de 2024, ligeiramente acima da expectativa de 2,9%, segundo o Escritório de Análise Econômica (BEA). A economia americana acelerou em relação ao primeiro trimestre, que havia registrado crescimento de 1,4%. A terceira leitura do PIB confirmou o avanço de 3% já indicado na segunda prévia.
Na quinta-feira (26), o dólar anotou queda de 0,57% no fechamento do pregão, cotado a R$ 5,4447.
