O dólar à vista inverteu os ganhos em perdas durante as negociações desta terça-feira (28). Por volta das 15h02 (horário de Brasília), a moeda americana registava uma queda de 0,42%, sendo cotada a R$ 5,8680. Mais cedo, o câmbio operava com ganhos de 0,30%. A apreciação do real frente ao dólar pode refletir o bom resultado da arrecadação de impostos e contribuições federais que somou R$ 261,265 bilhões em dezembro do ano passado.
O volume representa uma alta real (descontada a inflação) de 7,78% na comparação com o resultado de dezembro de 2023. Além disso, de acordo com a Receita Federal, o resultado de dezembro de 2024, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995. Para André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional, cartão e conta global Remessa Online, os números ajudam a minimizar a percepção de risco do mercado sobre as contas públicas.
“Embora tenhamos esses desafios internacionais ligados a DeepSeek, algumas questões domésticas podem amparar mais movimentos de alta do real nesta terça-feira (28)”, afirmou Galhardo. Na sessão de ontem, o dólar fechou com uma baixa de 0,09% frente ao real, a R$ 5,9133. Esse foi o sexto pregão seguido de desvalorização. Veja mais nesta reportagem.
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Para o restante do dia, as reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, que começam hoje e encerram na quarta-feira (28), continuam no radar dos investidores. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic em um ponto percentual, para 13,25%, como já havia sinalizado no encontro anterior. Lá fora, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed), o BC americano, mantenha a taxa de juros inalterada.
Com informações do Broadcast