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- Na máxima do dia, dólar chegou a R$ 5,6617
- Decisão sobre possível aumento da taxa Selic é principal pauta
- Emprego formal no Brasil acelerou para 201,7 mil vagas em junho, segundo Caged
O dólar hoje fechou o pregão em queda de 0,15%, cotado a R$ 5,6173. No início da tarde, na máxima do dia, a moeda americana chegou a ser comercializada a R$ 5,6617. Desde cedo, os investidores estão de olho no Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) que se reúne nesta terça-feira (30), e quarta-feira (31), e os dados dados do mercado de trabalho do Brasil em junho.
Uma das principais pautas é a sinalização sobre um possível aumento da taxa Selic. Atualmente em 10,5% ao ano, a expectativa é de que a taxa permaneça inalterada por enquanto. No entanto, no futuro, pode haver um aumento dos juros para cumprir o compromisso fiscal do governo, segundo economistas.
Além disso, os investidores também aguardam informações sobre quais cortes o governo fará para economizar R$ 15 bilhões em gastos, medida anunciada no dia 22 deste mês.
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No cenário internacional, o índice DXY subia 0,04%, a 104,61 pontos, embora tenha perdido força contra o iene após um aumento de 0,7% frente à moeda japonesa, que aguarda a decisão de juros do Banco do Japão (BoJ) na madrugada desta quarta-feira.
Em comparação com outras moedas emergentes, o dólar subia 0,77% em relação ao peso mexicano, apresentava uma leve alta de 0,05% contra o peso chileno e avançava 0,48% frente ao peso colombiano.
Participantes do mercado relatam que o câmbio local está se readequando após a força isolada do real ontem, quando o dólar recuou 0,57% frente à moeda brasileira, apesar de subir contra quase todas as principais divisas emergentes.
A queda dos preços do minério de ferro, petróleo e soja está apoiando os ajustes de hoje, influenciando também o fluxo negativo na bolsa brasileira, conforme informado pelo chefe da tesouraria de um banco de câmbio local.
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Nos Estados Unidos, também há marcado, para hoje, um encontro no comitê de política monetária.
Criação de empregos formais acelera para 201,7 mil em junho, diz Caged
A abertura de vagas formais de emprego no Brasil acelerou para 201,7 mil em junho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em maio, o número havia sido de 139,3 mil postos formais. O resultado de junho reflete a diferença entre 2,07 milhões de admissões e 1,89 milhão de demissões.
No acumulado do ano, o saldo positivo é de 1,3 milhão de postos de trabalho, enquanto nos últimos 12 meses o total acumulado soma 1,72 milhão. O resultado de junho superou em 29,5% o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo foi de 155,6 mil vagas com carteira assinada.
Os cinco principais setores de trabalho registraram saldo positivo em junho. O setor de serviços liderou com 87,7 mil postos, seguido pelo comércio (33,4 mil) e pela indústria (32 mil). Agropecuária e construção civil completam a lista, com a criação de 27,1 mil e 21,4 mil vagas, respectivamente. A variação dos salários mostrou estabilidade em relação ao mês anterior. Em junho, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.132,84, uma redução de 0,2% em relação a maio.
Comparado a junho do ano passado, o ganho real teve alta de 2,1%.
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Na semana, o dólar acumula queda de 0,59%, ganho de 0,65% no mês e alta de 15,91% no ano.