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Dólar hoje: moeda fecha em alta, com eleições nos EUA e situação fiscal do Brasil em foco

Com desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 0,61% na semana, recuo de 0,34% no mês e alta de 14,78% no ano

Dólar hoje: moeda fecha em alta, com eleições nos EUA e situação fiscal do Brasil em foco
A moeda norte-americana deve seguir volátil até o fim deste ano (Foto: Envato Elements)
  • Mercado avalia relatório de receitas e despesas do Ministério da Fazenda
  • Impacto das eleições nos EUA, com avanço de Kamala Harris após anúncio de Joe Biden
  • Há ainda pressão sobre moedas ligadas a commodities e fortalecimento do dólar globalmente

dólar hoje fechou em alta com investidores ainda reagindo aos acontecimentos da corrida eleitoral nos Estados Unidos e à situação fiscal do Brasil. A moeda americana encerrou o dia comercializada a R$ 5,5863, um avanço de 0,29%.

Foi uma valorização global, especialmente em relação às moedas de mercados emergentes, impulsionado pela queda nos preços das commodities.

Às 15h, a taxa de câmbio ainda estava mais cara, com o dólar negociado a R$ 5,60. A última vez que o dólar registrou valor acima de R$ 5,60 foi em 2 de julho. Nas últimas semanas, no entanto, oscilou entre R$ 5,40 a R$ 5,59.

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No cenário doméstico, o mercado ainda analisa o relatório de receitas e despesas divulgado pelo Ministério da Fazenda ontem, que trouxe mais clareza sobre as contas públicas.

Externamente, as atenções se voltam para o avanço de Kamala Harris como líder da chapa democrata nas eleições americanas, após Joe Biden anunciar que não buscará reeleição.

Além disso, hoje o dia foi caracterizado pela pressão sobre moedas atreladas a commodities e pelo fortalecimento generalizado do dólar, que está subindo até em relação a outras moedas de economias desenvolvidas.

No Brasil, as contas públicas devem apresentar um déficit de R$ 28,8 bilhões em 2024, conforme a nova estimativa divulgada pelo governo. Esse montante é o limite máximo da meta fiscal estabelecida no novo arcabouço fiscal, que permite um déficit de até R$ 28,8 bilhões.

Para cumprir essa meta, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada.

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Durante a coletiva de imprensa da segunda-feira, não foram especificados os ministérios que devem sofrer os cortes.

Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 0,61% na semana, recuo de 0,34% no mês e alta de 14,78% no ano.

 

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