O dólar opera em leve alta nesta terça-feira (17). Às 15h23, a moeda americana sobe 0,09% cotada a R$ 5,042, após oscilar entre máxima a R$ 5,066 e mínima a R$ 5,011. Já o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de divisas fortes, avança 0,01%, a 106,263 pontos.
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No dia, foram divulgados dados sobre vendas no varejo dos Estados Unidos, que subiram 0,7% em setembro ante agosto, a US$ 704,9 bilhões, bem acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3% no período. O indicador reforça expectativas de permanência de juros altos no país, o que afeta as Bolsas de Nova York, que operam em queda, com Nasdaq em baixa de 0,36%, enquanto Dow Jones e S&P 500 cedem 0,20% e 0,19%, respectivamente.
Investidores também acompanham falas do presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Tom Barkin, sobre o cenário econômico dos Estados Unidos. No evento Real Estate Roundtable, o dirigente afirmou que há “progresso” na luta contra a inflação no país, embora ainda não no ponto almejado pela autoridade financeira.
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Já o Ibovespa registra queda de 0,38% nesta terça, aos 116.089,34 pontos, acompanhando as perdas das Bolsas de Nova York. Nem o desempenho positivo da Petrobras (PETR3;PETR4), após atingir recorde trimestral de produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre, consegue apoiar o índice.
Por que a cotação do dólar sobe e desce?
Quando existe maior procura pela moeda estrangeira e a taxa de câmbio sobe a níveis não desejados, o Banco Central pode vender dólares no mercado, aumentando a oferta da moeda e pressionando o preço para baixo. Desse modo, o real volta a se valorizar em comparação ao dólar e a taxa de câmbio cai.
Por outro lado, quando há uma grande entrada de dólares no País, o BC pode adquirir a moeda norte-americana e injetar mais reais na economia para não permitir a queda da taxa de câmbio.