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Dólar hoje opera em forte alta, a R$ 5,64, com indicação de Galípolo ao BC e novos dados econômicos no radar

Até agora, o dólar subiu 1,41% na semana, teve recuo de 1,73% no mês e alta de 14,51% no ano

Dólar hoje opera em forte alta, a R$ 5,64, com indicação de Galípolo ao BC e novos dados econômicos no radar
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dólar hoje opera em alta de 1,39%, cotado a R$ 5,6408. A moeda americana abriu em alta de 0,03%, comercializada a R$ 5,5631. Ontem, o câmbio fechou em alta de 0,96%, cotado a R$ 5,5555.

O mercado continua analisando a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quarta-feira (28), para assumir a presidência do Banco Central. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Gabriel Galípolo é o escolhido pelo petista. O atual diretor de Política Monetária do BC vai substituir Roberto Campos Neto.

Se aprovado pelo Senado, Galípolo deve assumir a liderança da instituição com a tarefa de conquistar a confiança do mercado financeiro. Há preocupações sobre uma possível postura complacente do Banco Central no combate à inflação em 2025, especialmente considerando que o Comitê de Política Monetária (Copom) será composto majoritariamente por membros indicados pelo presidente Lula.

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Além disso, os investidores estão de olho no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que apresentou uma inflação de 0,29% em agosto, mostrando uma desaceleração em comparação a julho, quando foi de 0,61%, conforme divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

A variação nos preços ficou abaixo do limite inferior das expectativas de 22 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, que estimavam entre 0,30% e 0,62%, com uma mediana de 0,45%.

Com esse desempenho, o índice registra um aumento de 2% no acumulado do ano e de 4,26% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2023, o índice havia registrado uma queda de 0,14% no mês e acumulava uma retração de 7,20% em 12 meses.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem, também estão no radar do mercado. A criação de vagas formais no Brasil acelerou para 188 mil em julho, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em junho, o número de novos postos formais foi de 205,9 mil. O resultado de julho reflete um saldo de 2,1 milhões de admissões e 1,9 milhão de demissões.

No acumulado do ano, foram gerados 1,4 milhão de novos empregos, enquanto nos últimos 12 meses o total é de 1,77 milhão.

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O desempenho de julho foi 9,5% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi positivo em 142,1 mil vagas com carteira assinada. Todos os cinco principais setores apresentaram saldo positivo em julho. O setor de serviços liderou com a criação de 79,1 mil postos, seguido pela indústria com 49,4 mil e pelo comércio com 33 mil. A construção e a agropecuária fecharam a lista, com a geração de 19,6 mil e 6,6 mil vagas, respectivamente.

Investidores esperam novos dados econômicos dos EUA

O Departamento do Comércio dos EUA deve divulgar, às 9h30 (horário de Brasília), a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo trimestre de 2024. A estimativa anterior indicou um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior. A previsão atual é de um aumento de 2,8%.

Junto com o relatório do PIB, o Departamento do Comércio dos EUA também deve apresentar, às 9h30 (horário de Brasília), a segunda leitura do índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE) e seu núcleo para o segundo trimestre de 2024. No primeiro trimestre de 2024, o PCE registrou uma variação de 3,4%, enquanto o núcleo do PCE subiu 3,7% em comparação com o trimestre anterior. As projeções para o segundo trimestre são de uma alta de 2,9% no núcleo e de 2,6% no índice completo em comparação trimestral.

Além disso, o Departamento de Trabalho dos EUA deve anunciar, às 9h30 (horário de Brasília), o número de novos pedidos de seguro-desemprego para a semana que terminou em 24 de agosto. Na semana anterior, foram registrados 232 mil pedidos iniciais, e a expectativa é que o número permaneça em 232 mil.

Até agora, o dólar subiu 1,41% na semana, teve recuo de 1,73% no mês e alta de 14,51% no ano.

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