O dólar hoje iniciou a primeira sessão de 2025 com leve queda de 0,05%. Em um dia de agenda esvaziada, investidores brasileiros acompanham a repercussão da sanção presidencial da lei complementar que cria reforços ao arcabouço fiscal. Esta quinta-feira (02) também marca o início do mandato de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central.
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Ao longo da manhã, o dólar à vista chegou a bater R$ 6,22, mas o início da tarde trouxe certo alívio no câmbio. A cotação fechou o dia em queda de 0,29%, a R$ 6,1615.
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Para Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio, o mercado começou 2025 como terminou 2024: exibindo alta volatilidade no câmbio. “O dólar continuará oscilando com base nos fluxos de notícias e nos dados econômicos, mas, como sempre, sua trajetória está atrelada à força das economias. No caso do Brasil, a solução para as questões fiscais é o primeiro passo indispensável para que o real se fortaleça de maneira sustentada”, destaca.
Com liquidez reduzida na volta do feriado de Ano Novo, a moeda americana também subiu ante os principais rivais. Lá fora, dados mais fracos de atividade industrial na China e na zona do euro aumentam a preocupação com o ritmo da economia global; o que dá força ao dólar no mercado internacional.
Pela manhã, o euro bateu a mínima ante o dólar em mais de 2 anos, em meio ao pessimismo sobre as perspectivas econômicas na Europa. A libra, por sua vez, opera no menor nível em relação á moeda americana desde abril de 2024, com o receio que o Banco da Inglaterra (BoE) possa acelerar o ritmo de cortes de juros este ano.
Em 2024, o índice DXY, que mede a moeda americana em relação a seis divisas fortes, teve a maior valorização anual desde 2015. O dólar à vista também saltou mais de 27% contra o real, na maior valorização anual desde 2020, ano do início da pandemia da covid-19.
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