A cotação do dólar hoje encerrou esta quinta-feira (9) com queda de 1,10%, a R$ 6,0418. É o menor valor de fechamento desde o dia 13 de dezembro, quando a moeda americana ainda não havia acentuado o ritmo de alta que levou a cotação a patamares históricos na reta final de 2024.
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O pregão foi de liquidez reduzida, com o fechamento das Bolsas americanas e o encerramento antecipado do mercado de Treasuries, nos Estados Unidos, às 16h, devido ao funeral do ex-presidente americano Jimmy Carter. Na véspera, o dólar tinha fechado em alta de 0,08% ante o real, a R$ 6,1090, em um dia de fortalecimento global da moeda americana. A sessão foi marcada por novas sinalizações das potenciais tarifas da administração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Sem indicadores na agenda americana, as commodities salvaram o desempenho do real, em um dia de ganhos no petróleo e no minério de ferro no exterior.
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Na primeira hora de negóciação, a divisa abriu em queda leve e subiu moderadamente logo depois em manhã de liquidez ainda mais reduzida, com o fechamento das bolsas americanas devido ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter.
Investidores ajustavam posições em meio a altas de commodities e um pano de fundo de cautela com as ameaças de imposição de tarifas adicionais às importações de vários países feitas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
A expectativa é de menor espaço para flexibilização monetária do Fed neste ano à medida que as políticas protecionistas e de expansão de gastos prometidas por Trump são consideradas inflacionárias.
Incertezas sobre o quadro fiscal no Brasil continuam permeando o sentimento de risco dos investidores também. Há sinais da equipe econômica de que está avaliando novas medidas de corte de gastos, embora sem revelar detalhes. Nos primeiros negócios, a queda do dólar pode ter refletido ingresso de fluxo comercial, diante das altas moderadas do petróleo e do minério de ferro na China, segundo um operador.
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Sem dados na agenda americana, os investidores devem acompanhar discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve: Susan Collins, de Boston (10h15); Patrick Harker, da Filadélfia (11h); Tom Barkin, de Richmond (14h40); Jeffrey Schmid, de Kansas City (15h30); e a diretora Michelle Bowman (15h35).
(Com informações do Broadcast)