O dólar atingiu a sua maior cotação desde agosto de 2022. (Foto: Adobe Stock)
O dólar hoje abriu em alta, sintonizado à tendência de valorização no exterior nesta sexta-feira (14), mas passou a cair ante o real em meio aos ganhos de commodities e recuo dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa). Pode estar ecoando ainda as sinalizações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, favoráveis ao debate do corte de gastos, que ajudaram a aliviar as tensões geradas pela percepção de enfraquecimento de Haddad no governo.
Elogios do presidente Lula a Haddad também ajudaram neste sentido. Investidores digerem ainda o (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) IBC-Br de abril, enquanto aguardam reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com representantes de grandes bancos em São Paulo (9h30). O IBC-BR teve avanço de 0,01% em abril. Com isso, deixou carrego negativo de 0,1% para a atividade no segundo trimestre de 2024. A herança para este ano é de crescimento de 1,24%.
A economia brasileira avançou 1,81% em 12 meses terminados em abril, conforme o IBC-Br. Além do resultado acumulado positivo em 12 meses, o IBC-Br também registrou alta no trimestre encerrado em abril. No radar estão ainda a pesquisa da Universidade de Michigan com as expectativas de inflação e a confiança do consumidor (11h) dos Estados Unidos.
Estão programados também discursos do presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee (15h00), e da diretora do Fed Lisa Cook (20h00). A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento (14h30).
Às 9h30, o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 5,3556, após mínima a R$ 5,3541 (-0,27%). Na máxima, nos primeiros negócios, subiu a R$ 5,3806 (+0,22%). O dólar futuro para julho cedia 0,21%, a R$ 5,3663.