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Dólar hoje: moeda sobe de olho em curva de Treasuries, commodities e varejo

Às 9h39, o dólar à vista subia 0,67%, a R$ 5,1014

Dólar hoje: moeda sobe de olho em curva de Treasuries, commodities e varejo
Dólar (Foto: Adobe Stock)

O dólar opera em alta e renovou máximas no mercado à vista nesta quarta-feira (8), a R$ 5,1050 (+0,74%).

O mercado de câmbio ajusta-se ao avanço da curva de rendimento dos Treasuries e dos juros futuros na B3 em meio à espera do desfecho da reunião do Copom.

A aposta majoritária (55%) é de corte de 0,25 pp da Selic ante a minoritária, de 0,50 pp, segundo o Projeções Broadcast.

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Investidores precificam ainda a queda firme das commodities – de cerca de 1% do petróleo e de 2,91% do minério de ferro -, enquanto digerem dados de varejo e entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à rádio EBC nesta manhã.

Haddad disse nesta quarta-feira (8) que espera que o preço dos alimentos caia a partir dos efeitos da reforma tributária sobre o consumo, aprovada pelo governo neste ano.

Ele reforçou que “sabe do compromisso” do presidente Lula no combate à inflação e que o presidente está preocupado com a situação atual do preço dos alimentos, sobretudo após o desastre climático no Rio Grande do Sul.

O ministro ainda pontuou que espera que a taxa básica de juro, a Selic, continue caindo para que se possa construir “uma economia saudável”.

“Os últimos indicadores de inflação têm se comportado “muito bem”, ao mesmo tempo em que a taxa de juros no Brasil continua sendo uma das mais elevadas do mundo”, comparou o ministro.

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Ele disse ainda que a proposta do governo federal para a renegociação da dívida do Rio Grande do Sul deve ser anunciada entre essa quarta-feira (8) e quinta-feira (9) pelo presidente Lula.

As vendas do comércio varejista ficaram estáveis em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda assim, o varejo se manteve operando em patamar recorde na série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Como havia alcançado o maior nível da série no mês anterior, com a estabilidade, o patamar recorde se desloca de fevereiro para março de 2024”, apontou o IBGE.

Já o varejo ampliado, que recuou 0,3% em março ante fevereiro, está em nível 1,4% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.

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A FGV informou alta do IGP-DI de 0,72% em abril, interrompendo três meses de quedas do indicador. O dado também ficou acima da mediana das projeções do mercado (+0,68%).

No exterior, sem indicadores relevantes na agenda americana, os investidores em Nova York ajustam o dólar e os rendimentos dos Treasuries para cima à espera de comentários de dirigentes do Fed e leilão do Tesouro americano.

Estão programados os estoques no atacado no país (11h) e eventos com os dirigentes do Federal Reserve (Fed) Philip Jefferson, vice-presidente (12h), Susan Collins, de Boston (12h45), e Lisa Cook.

A esperança é de que tragam pistas que possam chancelar as apostas recentes de possíveis cortes de juros neste ano, após o payroll americano abaixo do esperado.

Às 9h39, o dólar à vista subia 0,67%, a R$ 5,1014. O dólar para junho ganhava 0,48%, a R$ 5,1110.

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