

O dólar hoje iniciou esta quinta-feira (13) em alta, mas virou a tendência na metade do pregão e conseguiu fechar a terceira sessão consecutiva de queda. A moeda americana caiu 0,15% ante o real, a R$ 5,8002.
Pela manhã, pesava sobre moedas emergentes, como o real, a queda das commodities no exterior. Além da desvalorização do minério de ferro, na China, o petróleo também fechou em baixa na sessão após a Agência Internacional de Energia (AIE) reduzir a previsão de demanda global da commodity. O sentimento dos mercados globais também voltou a ser influenciado pelo receio de aprofundamento da guerra tarifária iniciada por Donald Trump, com indícios de novos atritos entre os Estados Unidos, Canadá e Europa.
“A incerteza quanto ao escopo das tarifas e à ausência de um plano claro de implementação, somada ao início de medidas de retaliação por parte de alguns países, tem levado o índice S&P 500 ao território de correção. Nesse cenário de incertezas, o que se observa hoje é mais um dia de fuga dos ativos de risco, acompanhado por um movimento de busca por ativos considerados ‘portos seguros'”, explica Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Como mostramos aqui, o ouro renovou a máxima histórica, com o valor da onça-troy cada vez mais perto de cruzar os US$ 3 mil. Ainda assim, o dia foi positivo para ativos brasileiros, especialmente para o setor de mineração e siderurgia. “A expectativa é de que o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio leve os países afetados a buscar novos mercados, alterando os fluxo comerciais no mundo e podendo colocar o setor exportador brasileiro entre os maiores favorecidos, ao menos no curto prazo”, diz Shahini.