• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Tempo Real

Dólar hoje renova máxima e fecha a R$ 5,73, maior nível desde 2021

Alta da moeda reflete uma série de dinâmicas que incluem a política monetária global, as condições fiscais no Brasil e as tensões geopolíticas

Por Beatriz Rocha e Murilo Melo

01/08/2024 | 16:48 Atualização: 01/08/2024 | 20:20

Notas de dólar (Foto: Envato Elements)
Notas de dólar (Foto: Envato Elements)

Correção: O dólar fechou a R$ 5,73 nesta quinta (1º), e não a R$ 5,70 como estava no título. O texto continha a informação correta. O título foi corrigido.

Leia mais:
  • Dólar vai subir ou cair em agosto? Veja as projeções
  • Quanto rendem R$ 1 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil em poupança, CDB e Tesouro com a Selic a 10,50%?
  • Como a decisão sobre juros no Japão mexe com o dólar e com o seu bolso
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O dólar hoje fechou o pregão cotado a R$ 5,7349, alta de 1,43%. É o maior nível desde 21 de dezembro de 2021, e o maior patamar da moeda americana registrado em todo o governo Lula, iniciado no primeiro dia de 2023.

Na tarde desta quinta-feira (1º), o câmbio avançava 1,44%, cotado a R$ 5,737, após alcançar máxima a R$ 5,743. O real e outras moedas latinas têm sofrido com a onda de aversão global ao risco deflagrada pelo agravamento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Autoridades iranianas se reúnem com representantes de seus aliados regionais do Líbano, Iraque e Iêmen para discutir possíveis retaliações contra Israel após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. A reunião ocorre em um momento de crescente tensão na região, com o risco de um conflito ampliado entre Israel, Irã e seus aliados, segundo informações da agência de notícias Reuters.

Além das tensões geopolíticas, também entram no radar dos investidores dados econômicos dos Estados Unidos. O índice de gerentes de compras (PMI) da indústria americana medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) caiu para 46,8 em julho, ante 48,5 em junho. O resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço do PMI a 48,9. “Resultados econômicos fracos no país fortalecem o dólar como ativo de refúgio”, afirma Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike.

O mercado ainda digere as decisões monetárias da Super Quarta. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) optou por manter a taxa de juros na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. Depois da decisão, no entanto, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, afirmou que um corte de juros pode estar em análise na reunião do Fed em setembro, caso a inflação continue a recuar conforme as projeções.

Já no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) conservou a Selic no patamar de 10,5% ao ano, conforme esperado pelos investidores. A decisão foi unânime. “A  principal característica do comunicado está no balanço de riscos, que foi modificado. Antes simétrico, com dois vetores de baixa e dois de alta inflacionária, agora conta com três vetores de alta e dois de baixa inflacionária”, pontua Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital.

Publicidade

Apesar da alteração no balanço de riscos, o texto não trouxe sinais claros para uma alta de juros em setembro. “O comunicado mantém uma margem de dúvida tanto para aqueles que esperam uma alta quanto para os que preveem manutenção. Com o tempo, as entrevistas do Banco Central e de seus dirigentes, incluindo o presidente Roberto Campos Neto, devem esclarecer suas intenções”, reforça Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

O que aconteceu para o dólar alcançar esse patamar?

A alta da moeda americana reflete uma série de dinâmicas complexas que incluem a política monetária global, as condições fiscais no Brasil e as tensões geopolíticas, segundo os especialistas.

O chefe-estrategista do grupo Laatus, Jefferson Laatus, aponta que a atual valorização do dólar está ligada à saída de divisas do Brasil e ao desmonte de posições no iene japonês, resultado de uma política monetária mais frouxa no Japão. Laatus ressalta que a falta de medidas fiscais mais rígidas por parte do governo brasileiro também contribui para a pressão sobre o real. A queda nos preços das commodities, das quais o Brasil é um dos maiores exportadores, acentua ainda mais o impacto na moeda brasileira.

Na mesma linha, Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, acredita que a valorização do iene está gerando uma saída de capital de outras moedas, incluindo o real. A queda do real abaixo de R$ 5,70, afirma ela, aciona vendas automáticas de ativos, enquanto dados econômicos fracos dos EUA e a manutenção de juros baixos pelo Copom tornam o real menos atraente para investidores. A necessidade de resultados fiscais e monetários concretos para restaurar a confiança também pesa sobre a moeda brasileira, conforme a líder.

Mas José Alfaix, economista da Rio Bravo, observa que a recente elevação do dólar é um reflexo da deterioração na percepção de risco do mercado. Para ele, o mercado esperava uma postura mais rigorosa do Copom, e a interpretação de que a taxa de juros permaneceria baixa adicionou ceticismo sobre o cumprimento das metas fiscais, pressionando o real.

Publicidade

A alta do dólar é atribuída por André Colares, CEO da Smart House Investments, a uma “tempestade perfeita” de fatores, incluindo a instabilidade fiscal no Brasil e o potencial alastramento do conflito no Oriente Médio após eventos recentes. Esses elementos combinados, diz ele, contribuem para a valorização do dólar em relação a várias moedas emergentes.

Em outro ângulo, Alex Andrade, CEO da Swiss Capital Invest, observa que a estabilidade nas taxas de juros nos EUA e a expectativa de cortes futuros estão incentivando a fuga de capital do Brasil. Investidores estão observando oportunidades mais atraentes nos Estados Unidos, resultando em uma menor presença de capital estrangeiro no Brasil.

Em contrapartida, Fábio Murad, sócio da Ipê Avaliações, não acredita em um só culpado. Ele resume que a alta do dólar para R$ 5,70 é o resultado de tensões geopolíticas no Oriente Médio, incertezas quanto à política monetária dos EUA e a percepção de risco fiscal no Brasil. A decisão do Copom de manter a taxa de juros inalterada e a falta de uma política de ajuste fiscal eficaz também contribuíram para a desvalorização do real, reforçando a busca por ativos seguros como o dólar.

*Com informações do Broadcast

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Câmbio
  • Comitê de Política Monetária (Copom)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dolar
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve
  • Juros
Cotações
16/12/2025 2h23 (delay 15min)
Câmbio
16/12/2025 2h23 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Os melhores cartões para viagens internacionais: compare custos e vantagens

  • 2

    Escândalos corporativos abalam confiança no Novo Mercado? Veja o que dizem especialistas em governança

  • 3

    Portfólio 3X: o ensinamento milenar do Talmude que atravessou crises e ainda protege o patrimônio hoje

  • 4

    Ibovespa hoje fecha acima de 162 mil pontos com prévia do PIB e expectativa por payroll dos EUA

  • 5

    Réveillon 2026: as festas de ano-novo mais caras do Brasil

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lotofácil de hoje (15): R$ 1,8 MILHÃO EM JOGO; veja novo horário
Logo E-Investidor
Lotofácil de hoje (15): R$ 1,8 MILHÃO EM JOGO; veja novo horário
Imagem principal sobre o Aposentadoria por incapacidade permanente: o que é a Reabilitação Profissional
Logo E-Investidor
Aposentadoria por incapacidade permanente: o que é a Reabilitação Profissional
Imagem principal sobre o Nota fiscal terá dois novos impostos em 2026; saiba quais são
Logo E-Investidor
Nota fiscal terá dois novos impostos em 2026; saiba quais são
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram de Minas Gerais?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram de Minas Gerais?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja quem recebe hoje (15/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja quem recebe hoje (15/12)
Imagem principal sobre o Como acessar o Aplicativo Bolsa Família se você já possui senha cadastrada
Logo E-Investidor
Como acessar o Aplicativo Bolsa Família se você já possui senha cadastrada
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quanto custa apostar em um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quanto custa apostar em um bolão?
Imagem principal sobre o Nota fiscal de 2026: quais são as obrigações fiscais?
Logo E-Investidor
Nota fiscal de 2026: quais são as obrigações fiscais?
Últimas: Tempo Real
Dívidas batem recorde pelo 11° mês consecutivo e travam planos de 80,6 milhões de brasileiros, segundo Serasa
Tempo Real
Dívidas batem recorde pelo 11° mês consecutivo e travam planos de 80,6 milhões de brasileiros, segundo Serasa

Número de brasileiros com contas em atraso segue no maior nível da história

15/12/2025 | 19h17 | Por Igor Markevich
Ouro fecha em leve alta com cautela de investidores; prata dispara com dólar fraco e aposta em juros mais baixos
Tempo Real
Ouro fecha em leve alta com cautela de investidores; prata dispara com dólar fraco e aposta em juros mais baixos

Metais reagem à expectativa por dados dos EUA e ao debate sobre o rumo da política monetária americana nos próximos meses

15/12/2025 | 16h48 | Por Isabella Pugliese Vellani e Pedro Lima
Azul (AZUL4) despenca 20% com temor de diluição massiva de acionistas
Tempo Real
Azul (AZUL4) despenca 20% com temor de diluição massiva de acionistas

Bradesco BBI e a Ágora Investimentos avaliam que acionistas atuais devem ser quase totalmente diluídos com plano de reorganização da aérea

15/12/2025 | 16h10 | Por Beatriz Rocha
Bolsas da Europa sobem no compasso dos bancos centrais e à espera dos dados dos EUA
Tempo Real
Bolsas da Europa sobem no compasso dos bancos centrais e à espera dos dados dos EUA

Bolsas avançam antes das decisões do BCE e do BoE, enquanto payroll e inflação americana entram no radar e notícias corporativas movimentam setores-chave

15/12/2025 | 15h14 | Por Isabella Vellani

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador