O dólar chegou a exibir viés de alta, cotado na máxima aos R$ 4,9746 (+0,04%) no mercado à vista há pouco, mas volta a rodar em baixa.
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O estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, afirma que o dólar avançou de forma pontual ante o real, reagindo à subida dos juros dos Treasuries após comentário do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, colocando em xeque a queda de juros pelo Fed neste ano.
Laatus diz que o PIB do Brasil veio pouco abaixo do esperado e é fator deflacionário, abrindo espaço para o Copom continuar com sua política monetária expansionista de corte de juros. “Já vimos fluxo de saída de capitais em fevereiro e janeiro por conta da chance de o corte de juros começar apenas em junho nos EUA.”
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Além disso, ele avalia que o Brasil não está tão atrativo também por incertezas no campo fiscal, sobre cumprimento da meta de déficit zero do governo neste ano, e com a reforma tributária, que está parada no Congresso, além do imbróglio político que tira força do governo no Congresso e incomoda os mercados, sem contar o crescimento fraco esperado para a China neste ano.
Às 10h48, o dólar à vista caía 0,15%, aos R$ 4,9651. O dólar para abril cedia 0,11%, aos R$ 4,9785.