A melhora de sinal das commodities permitia um alívio nas cotações do dólar no fim da manhã desta segunda-feira (27), depois de mais cedo a moeda norte-americana ter voltado a superar a linha psicológica dos 5,70 reais.
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Às 11h08 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,10%, a 5,6576 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,21%, a 5,6600 reais.
Mais cedo, o dólar havia batido máximas de 5,7073 reais (alta de 0,78% no mercado à vista) e de 5,711 reais (ganho de 0,69% no segmento futuro) enquanto as matérias-primas recuavam.
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Mas a recuperação dos preços do petróleo Brent, que subia perto de 0,9% depois de cair 0,51% na mínima, ajudava na retomada da demanda de investidores por risco. Ao mesmo tempo, o dólar reduziu os ganhos contra uma cesta de moedas de países ricos e de mercados emergentes.
De toda forma, receios sobre a variante Ômicron do coronavírus continuavam a ocupar lugar de destaque na lista de preocupações de investidores globais, cujo temor também inclui riscos de inflação mais alta e consequente aperto mais acelerado das políticas monetárias.
No Brasil, a última semana do ano reserva dados fiscais, que na margem devem vir melhor que o esperado.
“Os números fiscais do ano devem vir acima (melhores) do que os projetados no começo do ano, mas ao mesmo tempo com uma perspectiva fiscal muito ruim para o futuro”, ponderou Jason Vieira, economista-chefe e sócio da Infinity Asset, alertando que ainda há risco de a volatilidade atingir os mercados nestes últimos dias do ano.
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O real, aliás, segue como a moeda emergente relevante mais volátil fora a lira turca, esta envolvida em uma profunda crise de confiança.