O dólar era negociado a R$ 4,95 às 10h01 desta segunda-feira (08), registrando alta de 0,10%. A desvalorização do real ante a principal moeda do mundo ocorre após a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central, com expectativas sobre a inflação e política monetária do País.
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A estimativa para o câmbio este ano ficou em R$ 5,20, de R$ 5,25 há um mês. Para 2024, a mediana atingiu R$ 5,25, contra R$ 5,27 quatro semanas antes. A previsão da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) continua em 12,50% há três semanas, o que fortalece o câmbio brasileiro.
As estimativas para inflação demonstrou melhora após cinco semanas de alta, com a projeção para 2023 feita pelo analistas de mercado caindo de 6,05% para 6,02%.
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Na agenda da semana, além do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril divulgado hoje, estão a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio, nesta terça-feira; a produção industrial do País em março, na quarta-feira; e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, na sexta-feira.
Nos EUA, o destaque para os dados de Inflação ao Consumidor (CPI) na quarta-feira e Inflação ao Produtor (PPI) na quinta-feira
Por que a cotação dólar sobe e desce?
Quando existe maior procura pela moeda estrangeira e a taxa de câmbio sobe a níveis não desejados, o Banco Central pode vender dólares no mercado, aumentando a oferta da moeda e pressionando o preço para baixo. Desse modo, o real volta a se valorizar em comparação ao dólar e a taxa de câmbio cai.
Por outro lado, quando há uma grande entrada de dólares no País, o BC pode adquirir a moeda norte-americana e injetar mais reais na economia para não permitir a queda da taxa de câmbio.