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- Às 10:31, o dólar recuava 0,63%, a 5,0758 reais na venda, depois de ter caído a 5,0474 reais na mínima do dia, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro tinha queda de 0,16%, a 5,074 reais.
(Reuters) – O dólar apresentava queda acentuada contra o real nesta quinta-feira, refletindo a fraqueza da divisa norte-americana no exterior em meio a otimismo em relação à distribuição de vacinas e a mais estímulos fiscais nos Estados Unidos, enquanto, no Brasil, dominava o radar o Relatório de Inflação do Banco Central.
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Às 10:31, o dólar recuava 0,63%, a 5,0758 reais na venda, depois de ter caído a 5,0474 reais na mínima do dia, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro tinha queda de 0,16%, a 5,074 reais.
A sessão era marcada por forte otimismo nos mercados internacionais, o que tem predominado nos últimos dias em meio a sinais de progresso na distribuição de vacinas contra a Covid-19. O Reino Unido e os Estados Unidos já começaram a imunizar sua população, enquanto, na Europa, Alemanha e França disseram que iniciarão a inoculação na última semana de dezembro, assim que a vacina Pfizer-BioNtech for aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos.
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Enquanto isso, os parlamentares dos EUA estão se aproximando de um pacote de estímulo de 900 bilhões de dólares, ao mesmo tempo em que o Federal Reserve prometeu continuar canalizando dinheiro para os mercados até que a recuperação econômica norte-americana esteja garantida.
Os “mercados globais operam no campo positivo nesta quinta-feira”, disse o Bradesco em nota. “O apetite por risco segue sustentado pelo noticiário de vacinas”, enquanto “os investidores seguem atentos às negociações no Congresso norte-americano para aprovação de pacote fiscal”.
Diante desse cenário, o índice do dólar contra uma cesta de moedas operava em queda de mais de 0,4%, abaixo da marca de 90,0, algo que não era visto desde abril de 2018. Lira turca, rand sul-africano, peso mexicano e dólar australiano, divisas cujo movimento o real tende a acompanhar, ganhavam terreno.
No Brasil, o Banco Central piorou levemente sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 em seu Relatório Trimestral de Inflação. Entre os investidores, chamou a atenção o alerta da autarquia em relação aos riscos que o país deve enfrentar daqui para frente, com o crescimento condicionado ao arrefecimento gradual da crise sanitária, à manutenção do regime fiscal e ao cenário de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira.
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Entre esses pontos de alerta, a incerteza em relação às contas públicas tem sido o mais presente no radar dos mercados, em meio a temores de que o governo fure seu teto de gastos no ano que vem de forma a financiar medidas de assistência social.
“A desorganização de nossas contas fiscais continua sendo o contraponto para uma queda mais acentuada do (dólar) por aqui”, escreveu Jefferson Rugik, da Correparti Corretora.
O dólar acumula alta de cerca de 26% contra o real em 2020.
Na véspera, a moeda norte-americana à vista teve alta de 0,41%, a 5,1082 reais na venda.
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O BC fará neste pregão leilão de swap tradicional de até 16 mil contratos com vencimento em abril e setembro de 2021.