O índice Dow Jones opera em queda nesta quarta-feira (22), com balanços de diferentes empresas no radar. O pessimismo também recai sob os demais índices das bolsas de Nova York.
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O índice Dow Jones opera em queda nesta quarta-feira (22), com balanços de diferentes empresas no radar. O pessimismo também recai sob os demais índices das bolsas de Nova York.
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O movimento acontece após o desempenho misto de Wall Street na última sessão, enquanto investidores nos EUA ficam à espera de mais resultados trimestrais, incluindo o da Tesla (TSLA) e o da IBM (IBM), nesta quarta-feira.
O mercado aguarda novidades do shutdown do governo Trump – que hoje entrou em seu 22º dia – e das tensões comerciais entre EUA e China. A agenda dos EUA traz leilão do Tesouro americano, de US$ 13 bilhões em T-bonds (títulos de dívida pública dos EUA) de 20 anos.
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O dólar hoje recua levemente ante outras moedas de economias desenvolvidas, depois de acumular ganhos nas duas sessões anteriores. Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam perto da estabilidade.
O presidente americano, Donald Trump, negou ter intenção de aplicar restrições adicionais contra a Índia, que, segundo ele, não comprará mais petróleo russo. “Estamos trabalhando em grandes acordos com a Índia”, afirmou, sem revelar detalhes. “Tenho ótima relação com o primeiro-ministro Narendra Modi”.
Em relação a Pequim, Trump evitou responder diretamente se aplicaria sanções adicionais sobre a compra de petróleo russo. “Bom, a China terá tarifa de aproximadamente 155% a partir de 1º de novembro, mas isso não é sustentável para eles”, disse, sinalizando que as negociações sobre comércio em geral continuam em andamento.
O presidente também repetiu que espera uma grande receita das tarifas americanas, capaz de reduzir o nível da dívida dos EUA.
Nesta manhã, o representante comercial do governo Trump, Jamieson Greer, afirmou que “faz sentido conversar com a China sobre comércio, mas vamos ver o que faremos”. Ele e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, devem se reunir com negociadores chineses.
O banco britânico Barclays e do grupo varejista francês Carrefour são destaque entre balanços corporativos da Europa nesta quarta-feira. Nos EUA, Tesla, AT&T, Alcoa e International Business Machines (IBM) tomam holofotes.
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O Barclays teve lucro antes de impostos de 2,08 bilhões de libras no terceiro trimestre de 2025, 7% menor do que o ganho de igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira. O resultado fico um pouco abaixo da expectativa de analistas consultados pelo próprio banco britânico, que previam lucro de 2,12 bilhões de libras no período.
Já a Netflix teve lucro líquido de US$ 2,55 bilhões no terceiro trimestre de 2025, no balanço divulgado ontem. O resultado veio bem abaixo do previsto por analistas consultados pela FactSet, de US$ 6,96 por ação.
O presidente Donald Trump recebeu na terça-feira senadores republicanos na Casa Branca, em meio à paralisação do governo americano, que entrou na quarta semana.
Enquanto o impasse se prolonga, centenas de milhares de servidores federais continuam sem receber salário e programas sociais enfrentam falta de verbas. Economistas alertam que a paralisação já ameaça o crescimento econômico do país.
Durante o encontro, Trump elogiou a liderança republicana, embora não haja sinais de avanço nas negociações com os democratas, que exigem a manutenção de subsídios para a área de saúde antes da aprovação da reabertura do governo.
Às 13h (de Brasília), o Dow Jones caía 0,45%, o S&P 500 recuava 0,61% e o Nasdaq tinha queda de 1,19%. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – operava em baixa de 0,12%, a 98,815 pontos. O índice de volatilidade VIX – espécie de termômetro do medo – saltava 7,72%.
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Entre as ações individuais, os papeis da Netflix tombavam 9,96%, enquanto os da IBM subiam 1,16%. Já a Tesla tinha queda de 2,22%. Enquanto isso, ações de fabricantes de chips recuavam, como Intel (-4,75%) e AMD (-4,14%).
*Com informações de Sergio Caldas e Laís Adriana, do Broadcast
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