

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em leve baixa nesta terça-feira (19), depois de Wall Street ficar praticamente estável no último pregão. Dow Jones testa alta nesta manhã.
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Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em leve baixa nesta terça-feira (19), depois de Wall Street ficar praticamente estável no último pregão. Dow Jones testa alta nesta manhã.
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Investidores monitoram desdobramentos das reuniões de ontem em Washington sobre a guerra na Ucrânia, além de indicador dos EUA sobre construção de moradias.
Também ficam no radar o noticiário corporativo. A ação da Intel (ITLC34) subia mais de 5% no pré-mercado em NY, um dia após o japonês SoftBank anunciar investimento de US$ 2 bilhões na fabricante de chips americana.
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As ações da Home Depot caíam mais de 1% após decepção com o balanço do segundo trimestre fiscal. Na segunda-feira (19) à noite a S&P reafirmou o rating (avaliação que mostra o risco de crédito) soberano dos EUA em AA+/A-1+.
O presidente americano, Donald Trump, ofereceu ajuda e garantias de segurança à Ucrânia, para evitar que a Rússia retome a guerra no futuro, mas não disse quais seriam.
Nas redes sociais, após a reunião, Trump escreveu ter iniciado os preparativos para um encontro entre Zelenski e o presidente russo, Vladimir Putin, – e, posteriormente, uma reunião trilateral entre os dois e Trump. “Após as reuniões, liguei para Putin e comecei a organizar uma reunião, em local a ser definido, entre ele e Zelenski. Depois, teremos uma reunião trilateral, que incluirá os dois, além de mim”, disse.
Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que as conversas foram positivas e abordaram questões sensíveis como garantia de segurança. Ele afirmou também estar pronto para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin.
O dólar hoje opera em baixa ante outras moedas de economias desenvolvidas nesta terça-feira, devolvendo parte dos ganhos de ontem, enquanto investidores avaliam as reuniões de Washington para superar o conflito entre Rússia e Ucrânia.
No início da manhã, o euro subia a US$ 1,1678, a libra avançava a a US$ 1,3517 e o dólar caía a 147,67 ienes. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha queda de 0,15%, a 98,03 pontos.
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Já os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam perto da estabilidade nesta terça-feira, depois de avançarem por três sessões consecutivas.
É comum que investidores olhem para o exterior em busca de sinais sobre o rumo do mercado brasileiro. O desempenho das bolsas de Nova York, por exemplo, pode influenciar diretamente o ritmo do pregão no Ibovespa. Leia a reportagem completa.
Altas em índices de ações americanos geralmente refletem o otimismo dos investidores globais em relação ao crescimento econômico, à saúde das empresas e ao apetite por risco. A exemplo, no pregão de 3 de julho deste ano, S&P 500 e o Nasdaq atingiram novos recordes, enquanto o Ibovespa superou a marca inédita dos 141 mil pontos.
“O Ibovespa costuma andar na contramão quando há uma agenda interna forte no Brasil, seja positiva ou negativa, por exemplo, se o Congresso aprova uma reforma importante ou se o Banco Central sinaliza uma redução de juros por aqui, o mercado local pode reagir bem, mesmo se o exterior estiver ruim”, explica Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos.
No entanto, isso não é uma regra. Os movimentos dos mercados brasileiros e americanos costumam ir na mesma direção, mas com algumas exceções, dependendo do contexto.
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Às 9h15 (de Brasília), no mercado futuro das bolsas de Nova York, o Dow Jones subia 0,10%, o S&P 500 recuava 0,08% e o Nasdaq tinha perda de 0,14%.
*Com informações de Sergio Caldas, da Broadcast
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