As bolsas de Nova York fecharam com sinais opostos nesta sexta-feira (12). Dow Jones enfrentou a maior perda entre os índices nesta tarde, enquanto Nasdaq renovou o recorde de fechamento.
Publicidade
As bolsas de Nova York fecharam com sinais opostos nesta sexta-feira (12). Dow Jones enfrentou a maior perda entre os índices nesta tarde, enquanto Nasdaq renovou o recorde de fechamento.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
O movimento acontece depois de Wall Street renovar máximas históricas nos três principais índices na quinta-feira, com a aceleração do índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) em agosto e aumento acentuado nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Os indicadores renovaram as apostas de corte de juros no Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no próximo dia 17.
Investidores avaliam a pesquisa da Universidade de Michigan sobre confiança do consumidor e expectativas de inflação nos EUA, em busca de mais evidências que corroborem reduções dos juros básicos americanos até o fim do ano.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No início da manhã, a produção industrial britânica decepcionou com uma inesperada queda em julho e foi confirmada aceleração da inflação ao consumidor (CPI) alemão em agosto.
O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, caiu de 58,2 em agosto para 55,4 em setembro, segundo levantamento preliminar divulgado pela instituição nesta sexta-feira. O resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta a 59,3.
A pesquisa preliminar mostrou ainda que as expectativas de inflação em 12 meses se mantiveram em 4,8% entre agosto e setembro. Para o horizonte de cinco anos, a expectativa de inflação registrou alta entre um mês e outro pelo segundo mês consecutivo, de 3,5% para 3,9%.
No radar, a notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu a um tribunal de apelações que remova Lisa Cook da diretoria do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) até segunda-feira (15), antes da próxima reunião do BC americano sobre as taxas de juros, na terça (16) e quarta-feira (17).
Republicanos do Senado pressionam pela confirmação de Stephen Miran, indicado por Trump para uma vaga aberta na diretoria do Fed, o que pode acontecer já na segunda-feira.
Os EUA devem pressionar os países do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A União Europeia também está representada) a impor tarifas mais altas à Índia e à China por comprarem petróleo russo, segundo o Financial Times.
O dólar hoje operou em alta ante outras moedas de economias desenvolvidas nesta sexta-feira, avançando ante euro, libra e iene. Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) também sobem depois de acumularem perdas nas duas sessões anteriores.
Dow Jones fechou em queda de 0,59% e o S&P 500 recuou 0,05%, enquanto o Nasdaq subiu 0,44% com novo recorde histórico de fechamento. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – teve leve alta de 0,02%, a 97,55 pontos.
*Com informações de Pedro Lima, Luciana Xavier, Maria Regina Silva e Sergio Caldas, do Broadcast
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador