A EDP (ENBR3) reportou prejuízo líquido de R$ 222,7 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo lucro de R$ 381,1 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até junho, o lucro da empresa alcançou R$ 264 milhões, redução de 70,8% na mesma base de comparação.
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Segundo a companhia, o resultado foi impactado pela reclassificação de todos os ativos e passivos de Pecém como ativo não circulante mantido para venda. Essa reclassificação teve um valor total de R$ 577,2 milhões.
A receita líquida do período somou R$ 3,562 bilhões, diminuição de 1,5% em comparação com o segundo trimestre de 2022. Já no semestre a receita somou R$ 7,307 bilhões, queda de 0,2%.
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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) alcançou R$1,03 bilhão, montante 8,4% menor do que o observado um ano antes. De janeiro a junho o Ebitda da EDP alcançou R$2,391 bilhões, diminuição de 2,2%.
No período, o endividamento bruto ficou em R$ 12,4 bilhões, desconsiderando as dívidas dos ativos não consolidados, que representam R$ 1,2 bilhão. O custo médio foi de 13,55% ao ano, alta de 0,71 ponto porcentual (p.p.) em comparação aos 12,84% registrados em igual intervalo de 2022.
A dívida líquida ao final do período ficou em R$ 10,147 bilhões, praticamente estável em comparação com o primeiro semestre do ano passado. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda dos ativos consolidados foi de 1,9 vez.