

A Assembleia Geral de acionistas da Eletrobras (ELET3) convocada para 29 de abril irá discutir a incorporação da Eletropar pela Eletrobras, além dos itens mais conhecidos e comentados para as reuniões do dia, como o termo de conciliação assinado com o governo para encerrar a disputa sobre a limitação do poder de voto, e a eleição dos novos conselhos de administração e fiscal.
O tema é alvo de uma assembleia extraordinária (AGE) que ocorrerá na sequência da AGE sobre o termo de conciliação e da AGO que avaliará as contas de 2024 e elegerá novos conselheiros.
A Eletrobras detém 83,71% da Eletropar, empresa que é responsável pela gestão de participações do grupo em diferentes companhias.
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Na proposta de a administração sobre o tema, a gestão da companhia argumenta que a incorporação permitirá que a Eletrobras “execute seu plano estratégico e que sejam destravadas alavancas de valor associadas à racionalização de suas estruturas societárias e de governança e à implantação de uma gestão integrada eficiente, ao desenvolvimento de seus negócios prioritários e, consequentemente, ao desinvestimento de ativos e negócios não prioritários”.
Se aprovada, a incorporação resultará em um aumento de capital da Eletrobras da ordem de R$ 35,375 milhões, segundo apurado no Laudo de Avaliação Contábil da Eletropar. O valor equivale ao patrimônio líquido contábil da Eletropar, ponderado pela participação dos minoritários da empresa, considerando a data-base de 31 de dezembro de 2023. Para isso serão emitidas 1.532.788 ações ordinárias.
A intenção é que os acionistas minoritários da Eletropar migrem para a base acionária da Eletrobras. A relação de troca indicada é de 1 ação ordinária de emissão da Eletropar para 0,8 ação ordinária de emissão da Eletrobras. Haverá direito de recesso, com proposta de reembolso no valor de R$ 18,4635 por ação ordinária da Eletropar.