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60% das empresas pretendem contratar nos próximos meses, diz pesquisa

Pesquisa realizada pela PwC Brasil mostra os impactos da pandemia na indústria

60% das empresas pretendem contratar nos próximos meses, diz pesquisa
(Foto: Nilton Fukuda/Estadão)

(Estadão Conteúdo) – Pesquisa realizada pela PwC Brasil sobre os impactos da pandemia na indústria mostra que entre outubro de 2020 e março deste ano, empresas ouvidas pela PWC aumentaram em 30% suas contratações, com destaque para os setores do Agronegócio e Tecnologia, e 60% delas pretendem fazer contratações nos próximos meses. As empresas também alteraram a política de benefícios, de jornada ou da suspensão temporária do contrato de trabalho, além da concessão de férias individuais ou coletivas.

“Nossa pesquisa mostra que a pandemia trouxe avanços e mudanças estruturais permanentes na gestão dos trabalhadores, como na adoção do trabalho à distância e mais políticas de retenção de talentos”, afirma Flávia Fernandes, sócia da PwC Brasil. Esta é a 2ª edição da pesquisa “Como sua empresa está reagindo à crise?”.

Levantamento também mostra que houve aumento das contratações e das ações para proteção do fluxo de caixa, a readequação da força de trabalho e a redistribuição dos profissionais para outras cidades brasileiras e até para o exterior. Com a mudança na rotina dos escritórios, o home office ganhou espaço e 79% das empresas pretendem manter ou implementar o trabalho remoto, enquanto 68% adotarão o modelo híbrido de trabalho, combinando expediente remoto e presencial.

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Segundo a pesquisa, 28% das empresas adotaram o conceito de trabalho de qualquer lugar, ou seja, permitiram que seus profissionais trabalhassem fora da cidade ou do País de origem da contratação, ampliando as fronteiras do home office. Segundo o levantamento, os bons resultados fizeram com que 38% das empresas ouvidas estudem aplicar essa possibilidade de forma de trabalho.

Levantamento também levou em conta como a pandemia fez as empresas se adaptarem para continuarem funcionando de forma plena e segura. Para proteger o fluxo de caixa, 54% das empresas usaram créditos tributários ou previdenciários, além de empréstimos bancários, e reduziram a sua infraestrutura, um aumento de 17% em relação à primeira pesquisa.

A pesquisa também mostra que os ajustes se tornaram permanentes, como o aperfeiçoamento dos controles de acesso, higienização dos ambientes de trabalho, a criação de comissões para gerenciamento da crise, além de investimentos em tecnologia e processos. Dos entrevistados, 77% afirmam ter revisto políticas, procedimentos e layouts dos ambientes de trabalho para cumprir as novas normas legais decorrentes da pandemia.

A oferta de infraestrutura de trabalho aos profissionais que ficaram em casa, com reembolso de despesas com internet e telefone, quase dobrou em relação à pesquisa anterior, passando de 10% para 23%. Nesse contexto, 30% das empresas afirmam que vão estudar seguir com essa política nos próximos meses.

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