A Enauta (ENAT3), uma das principais empresas independentes de exploração e produção de petróleo e gás do Brasil, teve lucro líquido de R$ 118,4 milhões milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 98,2 milhões que teve no mesmo período do ano passado.
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O Ebitdax (lucro antes do Imposto de Renda, contribuição social, resultado financeiro e despesas de amortização, mais despesas de exploração com poços secos ou sub-comerciais) atingiu R$ 340,9 milhões no período, contra os R$ 432,9 milhões do mesmo intervalo de 2022, o que representou recuo de 21,3%. Já a margem Ebitdax foi de 76,5%, ante os 68,8% do primeiro trimestre de 2022.
Entre janeiro e março, a receita líquida da empresa caiu 29,2% na mesma base de comparação, para R$ 445,7 milhões. A Enauta cita três razões para essa queda: menor volume produzido e vendido neste trimestre, recuo no preço médio de venda por conta da queda na cotação do Brent e impacto do imposto sobre as exportações de óleo, a partir de 1º de março de 2023.
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No primeiro trimestre, o resultado financeiro da Enauta foi negativo em R$ 23,1 milhões, ante valor negativo de R$ 328,6 milhões no mesmo período do ano anterior, este último impactado pela valorização de 15% do real em relação ao dólar no período.
Ao fim de março, o endividamento líquido total da companhia era de R$ 645 milhões, recuando comparado a R$ 1,026 bilhão de 31 de dezembro de 2023. A Enauta encerrou o período com a alavancagem (medida pela dívida líquida/Ebitda) em -0,5 vez.