O Grupo Energisa (ENGI11) registrou um aumento no consumo de energia elétrica em suas áreas de concessão durante o mês de julho de 2024, alcançando 3.349 gigawatts-hora (GWh). Esse volume representa um crescimento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado, marcando a maior taxa de aumento em 18 anos.
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O impulso da companhia elétrica veio principalmente das classes residencial e industrial, impulsionadas por temperaturas elevadas e pelo bom desempenho dos setores de alimentos e minerais.
Todas as nove distribuidoras do grupo apresentaram crescimento no consumo de energia, com quatro delas registrando aumentos de dois dígitos: EMS (22,5%), EPB (14,3%), ERO (11,4%) e EMR (10,4%).
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A EMT também se destacou com um avanço de 9,8%, contribuindo com 22% do aumento mensal. A classe residencial, com um crescimento de 13,7%, foi a principal responsável por quase metade do incremento no consumo, destacando-se em todas as empresas, especialmente na EPB, ERO, EMS e EMT.
Na classe industrial, observou-se um aumento de 15,7%, com os maiores crescimentos registrados na EMS (40,5%), EMT (13,8%) e ESS (8,3%). Este resultado foi impulsionado principalmente pelos segmentos de alimentos, papel e minerais.
A classe comercial também viu um crescimento de 6,9%, com as maiores contribuições vindo das concessões EPB (16,2%), EMS (11,2%) e ERO (4,9%), beneficiadas pelo clima, um calendário de faturamento maior e o bom desempenho de cooperativas, varejistas e distribuidores de alimentos.
A classe “outros” registrou um aumento de 5,1% no consumo, com destaque para as concessões EPB (6,7%), ESS (13,6%) e EMT (5,1%), principalmente devido ao consumo do poder público. A classe rural, por sua vez, teve um aumento de 14,7%, liderado pelas concessões EMT (12,3%), EMS (29,2%) e ESS (31,3%), com ênfase na agropecuária e irrigação.
Nos primeiros sete meses de 2024, o consumo de energia elétrica da Grupo Energisa (ENGI11) no mercado cativo e livre atingiu 24.402 GWh, um avanço de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. As classes residencial e industrial foram responsáveis por 72% desse crescimento. Todas as empresas registraram aumento no consumo, com destaque para EMT (+11,5%), EMS (15,2%) e ETO (13,9%), refletindo os fatores já mencionados.
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* Com informações do Broadcast
