A produção total de energia da Eneva (ENEV3) alcançou 597 gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre do ano, queda de 71,2% em relação ao mesmo período de 2022. No mesmo intervalo, o despacho ponderado médio pela capacidade instalada das térmicas foi de 6%, ante 10% um ano antes.
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Em comunicado encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eneva informou que no primeiro trimestre foi observada a manutenção do cenário hidrológico favorável vigente desde o início de 2022, contribuindo para que os níveis de armazenamento dos reservatórios apresentassem crescimento no início do ano.
Neste contexto, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) se manteve no piso estrutural e não houve a necessidade de despacho termelétrico por ordem de mérito no Sistema Integrado Nacional (SIN).
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A companhia destaca também que o despacho regulatório ficou concentrado unicamente na UTE Jaguatirica II, localizada no sistema isolado de Roraima, que apresentou despacho médio de 64% e geração bruta de 172 GWh no primeiro trimestre de 2023. A usina registrou 81% de disponibilidade de janeiro a março, crescimento de 22 p.p. em relação ao valor médio de 59% registrado no quarto trimestre de 2022.
Gás Natural
A produção de gás natural da Eneva totalizou 0,14 bilhão de metros cúbicos (bcm) entre janeiro e março, sendo 0,08 bcm no Complexo Parnaíba e 0,05 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, para suprimento à UTE Jaguatirica II.
A companhia registrou também uma produção e comercialização de 73.800 barris de óleo, por meio do Teste de Longa Duração (TLD) de 60 dias executado no âmbito do Plano de Avaliação de Descoberta de Anebá, no poço 1-ENV-25D-AM na Bacia do Amazonas.