As ações da Eneva (ENVE3) registram a maior queda do Ibovespa nesta quinta-feira (2). Às 17h40, os papéis da empresa recuam 8,55% cotados a R$ 9,63, variando entre máxima a R$ 10,10 e mínima a R$ 9,35. O movimento ocorre após o Ministério de Minas e Energia (MME) divulgar as diretrizes para a realização de um leilão de capacidade para térmicas e hidrelétricas.
A texto permite a contratação das térmicas existentes para os anos de 2025, 2026 e 2027. Para os anos de 2028, 2029 e 2030, o documento informa que apenas as térmicas novas podem se habilitar.
A redação da portaria dá a entender que a Eneva ficará de fora do leilão, conforme explicou o sócio diretor da L4 Capital, Hugo Queiroz, ao Broadcast. Os ativos a serem renovados pela empresa, Parnaíba 1 e Parnaíba 3, encerram contratos apenas no fim de 2027, mas o leilão para 2027 prevê o início do suprimento já em julho.
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Segundo o ato, o leilão tem como objetivo garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica, com vistas ao atendimento à necessidade de potência requerida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio da contratação de fontes de geração despacháveis centralizadamente. O montante total da reserva de capacidade a ser contratada será definido pelo Ministério de Minas e Energia.
Os empreendedores que tiverem interesse em propor a inclusão de projetos de geração no leilão deverão solicitar o cadastramento e a habilitação técnica dos projetos à Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O prazo para cadastramento e entrega de documentos será de 13 de janeiro até as 12h de 14 de fevereiro de 2025.
*Com informações do Broadcast
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