As ações da Vale (VALE3) caminhavam para registrar a quinta sessão seguida de ganhos nesta sexta-feira (27). Uma notícia divulgada pela Bloomberg News, no entanto, fez os papéis inverterem o sinal e terminarem o dia em queda de 0,45% a R$ 63,96, depois de oscilarem entre máxima a R$ 65,04 e mínima a R$ 63,17.
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Segundo uma reportagem do veículo, a Cosan (CSAN3) considera vender ativos, incluindo sua participação avaliada em US$ 2,2 bilhões na Vale, em uma tentativa de melhorar o seu balanço. A empresa teria dito a investidores que todas as opções estão sobre a mesa para melhorar seus resultados, incluindo a venda de parte ou de toda a sua participação de 4,1% na mineradora.
À Bloomberg News, a Cosan disse que “observa continuamente as melhores oportunidades de desalavancagem e segue comprometida com a otimização na alocação de capital, principalmente em um cenário de altas taxas de juros e ambiente macroeconômico desafiador”. Depois da veiculação da notícia, porém, a empresa ainda não divulgou nenhum comunicado ao mercado.
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Com o recuo da Vale, o Ibovespa piorou o seu desempenho no decorrer da tarde e terminou esta sexta-feira em baixa de 0,21% aos 132.730,36 pontos, com volume negociado de R$ 22,8 bilhões. Na semana, no entanto, o principal índice da B3 acumulou valorização de 1,27%, beneficiado pelo anúncio de um novo pacote de medidas econômicas para reaquecer a economia chinesa, incluindo um corte na principal taxa de juros do país.
As iniciativas, que representam o maior conjunto de incentivos desde que a pandemia atingiu a China há quase cinco anos, também incluem o apoio aos mercados imobiliários e acionários. As medidas surgiram em meio a sinais de que a economia do país asiático não atingirá a meta de crescimento do governo de 5% este ano.
As propostas de estímulo ajudaram a Vale, que disparou 11,46% no acumulado da semana, também beneficiada pela valorização do minério de ferro no exterior. Outro destaque foi a CSN (CSNA3), que liderou os ganhos do Ibovespa no período, ao subir mais de 19%.
