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- Ainda não há pedidos de oferta pública, mas a VTRM já anunciou que pretende listar ações no Novo Mercado da B3
- A Eurofarma, segundo fontes, já fez rodadas de conversas informais com investidores no meio do ano para apresentar a empresa e testar o interesse pela companhia
A farmacêutica Eurofarma e a VTRM Energia, holding da Votorantim com o fundo de pensão canadense CPP Investments, pediram registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ainda não há pedidos de oferta pública, mas a VTRM já anunciou que pretende listar ações no Novo Mercado da B3.
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A Eurofarma, segundo fontes, já fez rodadas de conversas informais com investidores no meio do ano para apresentar a empresa e testar o interesse pela companhia – os chamados non-deal roadshows -, seguindo estratégia de outras farmacêuticas, como a Blau e a Althaia, está última, porém, acabou tendo que suspender sua oferta inicial (IPO, em inglês) por causa da piora do mercado.
As duas empresas pediram registro na categoria “A” na CVM, que inclui a possibilidade de emissão de ações.
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Um dos passos recentes da Eurofarma foi a assinatura de uma carta de intenção com a Pfizer e a BioNTech, que desenvolveram a vacina contra a covid-19, para produzir o medicamento no Brasil e distribuir na América Latina.
Criada em 1972 pelo casal de imigrantes Galliano e Maria Teresa Billi, a Eurofarma faturou R$ 5,7 bilhões em 2020 e tem 7,6 mil funcionários. Segundo a empresa, o grupo tem atuação em 20 países, com fábricas no Brasil e outros seis mercados da América Latina.
Já a Votorantim Energia e a CPP pretendem reorganizar seus ativos de energia, que farão parte da holding VTRM Energia Participações, empresa que pretende listar ações na B3. A reorganização foi comunicada em outubro. A VTRM detém 40% da Companhia Energética de São Paulo (CESP), comprada em 2018, e ao final da operação terá 100%.
Em outubro, o fundo de pensão canadense CPP e a Votorantim decidiram juntar seus ativos no setor e criar uma empresa avaliada em R$ 17 bilhões e com faturamento de R$ 6 bilhões. A nova companhia vai incluir negócios da Votorantim Energia, a Cesp e outros ativos nos quais as duas partes são sócias.
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